Bancários lançaram hoje, a campanha salarial. Com atores e músicos, os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) percorreram as maiores agências do centro de Cuiabá e dialogaram com funiconários das agências e clientes. O tema da campanha deste ano é "queremos emprego decente" e está sendo lançada em todo país. A ação contou com a presença da Associação dos Consumidores Bancários (Ascoban/MT) e também foi lançada pelos Sindicatos dos Bancários de Rondonópolis e de Barra do Garças.
Nas apresentações teatrais os atores interpretaram um bancário lesionado pela sobrecarga de trabalho e um cliente com uma maleta de dinheiro que estava sendo seguido por um ladrão que realiza "saidinha de banco". Mais dois atores com pernas de pau representaram os altos lucros dos bancos e as metas abusivas.
Além de chamar muita atenção por onde passavam, os bancários destacaram a urgente necessidade da segurança bancária, que faz parte das reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários. Como forma de pressionar os bancos a investir em segurança, os trabalhadores foram para as agências destacar a necessidade de portas giratórias com detector de metal, instalação de câmeras ao redor dos bancos, e principalmente, o cumprimento da Lei dos Biombos na capital.
Os sindicalistas distribuíram informativo com as principais pautas de reivindicação da Campanha Salarial e as datas de negociação. Os principais anseios da categoria são reajuste salarial, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, inclusão bancária, fim do assédio moral e segurança bancária.
"Nós fomos para as ruas para lançar nossa campanha e mobilizar os trabalhadores bancários, ao mesmo tempo, dialogando com a população sobre anseios que contemplem a todos como mais segurança, mais contratações e melhores condições de trabalho. Queremos emprego decente e estamos unidos para garantir nossas reivindicações. A participação de cada bancário é essencial neste momento. Os atores apresentaram muito bem o cenário que o trabalhador vive com medo de ser assaltado, com metas nas alturas e os bancos lucrando cada vez mais", observa o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva.