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Preço do gás de cozinha sobe 13,5% em um ano em Mato Grosso; maior é em Sorriso

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: divulgação/arquivo)

O preço médio do gás de cozinha (GLP) subiu 13,5% em um ano em Mato Grosso, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Com base nos levantamentos divulgados semanalmente pela autarquia, Só Notícias que o preço médio do botijão passou de R$ 96, em julho do ano passado, para R$ 109, no início deste mês.

Na pesquisa de julho de 2020, a ANP pesquisou 115 postos e constatou que o GLP era vendido por preços mínimos de R$ 70 e chegava a custar R$ 115. Agora, no levantamento semanal feito entre a última semana de junho e a primeira de julho de 2021, a Agência verificou preços mínimos de R$ 84 e máximos de R$ 125.

O último levantamento, feito em 83 estabelecimentos do Estado, também indica que Sorriso tem o preço médio mais caro, R$ 125. No município, o preço do botijão varia de R$ 115 a R$ 125. Já em Alta Floresta, o preço médio é de R$ 121. Em Cáceres, R$ 95, e em Cuiabá, 106. Em Rondonópolis, a média é de R$ 112. Já em Várzea Grande, o preço médio é de R$ 108. Essas cidades foram as únicas pesquisadas pela ANP no levantamento feito no início do mês.

Na semana passada, a Petrobrás anunciou reajuste nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha nas refinarias. De acordo com a Petrobras, a gasolina aumentou, em média, R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69. O diesel tem preço médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, e passou a custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. O gás de cozinha (GLP) para as distribuidoras subiu R$ 3,60 por quilograma (kg), refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg.

Segundo a Petrobras, os reajustes acompanharam a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados. A empresa informou também que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio.

Segundo a estatal, tal alinhamento “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira”.

Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos.

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