sexta-feira, 26/abril/2024
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Postos de combustíveis em Sinop registram queda de até 70% nas vendas por conta do Coronavírus.

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Só Notícias/David Murba (foto: Só Notícias/arquivo)

O setor de postos de combustíveis em Sinop é um dos mais afetados com os desdobramentos da crise do Coronavírus. Com grande parte das empresas fechadas, milhares de funcionários e clientes deixam de circular diariamente e a queda nas vendas de etanol, gasolina e diesel pode chegar em até 70% em determinados postos. As folhas mensais das empresas variam entre R$ 100 a R$ 150 mil e uma emprega até 62 funcionários divididos em três turnos.

De acordo o empresário Diego Granja, diretor de uma rede de postos no centro e bairros em Sinop, a queda nas vendas também depende da localidade. “As vendas caíram significativamente. Apenas os postos estavam abertos, as lojas estavam sem faturar. Apesar de liberar o sistema de entregas, nossa estrutura não é para isso. Serão tempos muitos difíceis”, analisou. 70 funcionários entraram em férias coletiva. A empresa tem 130 colaboradores e uma folha mensal que passa de R$ 350 mil.

Em outro posto, o gerente Matheus de Paula informou que seis funcionários que estavam na área de risco estão em férias. Também houve redução de duas horas no expediente. A conveniência que estava fechada, sem faturar, voltou a abrir (ontem), com apenas dois funcionários, são oito no total mesmo assim a recomendação para não haver aglomeração está sendo seguida”. “Se continuar assim vamos ter que tomar medidas drásticas”, apontou, não descartando demissões. “Esperamos que com o decreto ( do governo estadual, de ontem), as coisas comecem a se ajeitem. Acho que vai demorar um pouco ainda, as pessoas estão com medo de sair na rua”.

Em outra empresa o gerente, que preferiu não se identificar, disse que após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, que as empresas não podem ficar fechadas para não gerar crise econômica maior, as pessoas começaram a “acordar” e o comércio já está se mobilizando para voltar aos poucos. Neste posto de combustível trabalham 43 funcionários, 21 entraram em férias coletiva. A folha mensal é de R$ 100 mil.

Os postos de combustíveis e distribuidoras estão entre os segmentos que podem funcionar durante o período de grande risco de contágio. Oficialmente, Mato Grosso tem 11 casos. Em Sinop estão sendo investigados 33 suspeitos.

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