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Mato Grosso tem 12 pequenas hidrelétricas cadastradas em leilão de 2016

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Mato Grosso já tem projetos voltados a geração de energia que devem participar de leilões do governo federal, ano que vem, para entrega em 2021. A Empresa de Pesquisa Energética confirmou que há 12 relacionados a Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), inscritas no certame A-5 2016, previsto para 5 de fevereiro, totalizando 186 MW.

O governo não divulgou onde devem ficar localizadas essas PCHs em Mato Grosso, que já tem 62 unidades em mais 30 municípios, de acordo com Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A geração de energia variam de 1.600 kW a 29,2 mil kW.

No país, de acordo com a EPE, ao todo os projetos inscritos totalizam 47.618 megawatts em oferta de eletricidade, com destaque para a fonte eólica, responsável por 21.232 MW do total cadastrado. As termelétricas a gás natural ocupam o segundo lugar, com 18.741 MW, seguidas das termelétricas a carvão (3.056 MW) e biomassa (3.019 MW).

Ao todo são seis hidrelétricas inscritas, somando 529 MW, e 78 Pequenas Centrais Hidrelétricas que totalizam 1.019 MW. Todos os projetos ainda passarão pelo processo de habilitação, que definirá o número final de projetos que estarão aptos a participar do certame.

O governo federal quer ampliar ainda mais a produção de energia por meio das hidrelétricas. As ações envolvendo mais uma hidrelétrica entre Mato Grosso e Goiás já estão em andamento, classificadas como “preparatórias” no acompanhamento das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), com projeção de funcionamento em 2022. Trata-se da batizada Torixoréu,  no rio Araguaia, entre os municípios Torixoréu, Riberãozinho, Ponte Branca, Mineiros (GO) e Doverlândia (GO), com 408 MW.

O governo também já outros projetos hidrelétricos sendo analisados, também para 2022. Um deles é a suína Salto Augusto Baixo, com potência prevista de 1.461 MW, no rio Juruena, entre Apiacás, Cotriguaçu, Nova Bandeirantes e Apuí (AM). Já a outra é São Simão Alto, no mesmo traçado, mas com potência de 3.509 MW.

Outra usina já incluída no Plano Plurianual 2016-2019 é batizada “Castanheira”, na qual o governo prevê até 1,5 mil empregos direitos quando as obras estiverem no auge, no rio Arinos (bacia hidrográfica do rio Juruena), em Juara, com potência instalada de 140 MW. Isso seria capaz de abastecer cerca de 1/3 da cidade de Cuiabá, incluindo indústrias, comércios e residências. Também seria suficiente para abastecer cerca de 12 vezes o consumo dos municípios de Juara e Novo Horizonte do Norte por exemplo. 

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