Dirigentes de entidades que representam o setor empresarial mato-grossense entregaram, esta tarde, ao governador Pedro Taques, uma carta com as três principais demandas. Eles querem a participação das entidades representativas nos debates relativos à sanção de leis e criação de normas que digam respeito a assuntos de natureza tributária. Para os empresários, as constantes alterações na legislação vigente criam um ambiente de negócios instável, pois geram insegurança jurídica.
O setor quer ampliação do limite de enquadramento e nivelamento no Simples Nacional, que é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte. A proposta da categoria é que, no estado, o limite passe de R$ 1,8 milhão para R$ 3,6 milhões.
Ná área de segurança pública, foi pedido aumento do efetivo dos policiais, tendo em vista os consecutivos casos em que a iniciativa privada é prejudicada pela falta do ente governamental no que tange ao policiamento dos municípios.
Pedro Taques informou sobre as ações ostensivas e aquelas previstas para ocorrer ainda nos 100 primeiros dias de governo. Sobre outra reivindicação, o governador respondeu que determinou a uma comissão, composta pelos secretários de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, e de Planejamento, Marco Marrafon, que seja feito estudo para solucionar o problema das várias edições de atos administrativos e normativos. O resultado deve ser apresentado no prazo máximo de 90 dias.
O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso, Jonas Alves de Souza, ( que representa 53 entidades -cerca de 15 mil empresas dos diversos setores da economia de Mato Grosso) disse que os estabelecimentos comericias são responsáveis pela geração de cerca de 84% dos empregos e recolher considerável número de impostos. Ele se disse otimista com a abertura dada pelo governo no sentido de discutir melhorias.