A inflação no município, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), fechou em uma alta de 0,62% em novembro. O resultado é o maior apresentado nos últimos quatro meses, mostra pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Socioeconômicos da Universidade do Estado de Mato Grosso (CISE/Unemat). Em um ano, a alta acumulada chega a 5,24%.
Os economistas apontam que a tendência é sustentada pela pressão de alta nos preços dos alimentos, “ainda decorrente dos efeitos de redução de oferta devido ao período de entressafra frente à demanda interna aquecida”.
Dentro do item “alimentação”, os produtos que apresentaram maior elevação foram “legumes, hortaliças e frutas”, com aumento médio de 10%. O item "vestuário" também subiu (0,16%), “devido ao ajuste nos preços de algumas peças de roupas”, enquanto que os demais itens da cesta de consumo sinopense se mantiveram estáveis neste mês.
O Cise apontou também que as oscilações de oferta e elevação da demanda, principalmente a internacional, “têm mantido os preços dos produtos da cesta de alimentos elevados. Ademais, ainda é importante ressaltar que neste período de final de ano, e das festas do período, é natural que os preços dos alimentos se mantenham em alta. A tendência é que os preços dos alimentos se ajustem para baixo nos primeiros meses do ano”.
O IPC-Sinop acompanha o comportamento dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores sinopenses. O índice mede a inflação nos produtos que as famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos costumam consumir. A pesquisa é encomendada, mensalmente, pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).