A greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) na Gerência Executiva em Sinop e demais cidades da região está atrasando a liberação de projetos de manejos florestais de algumas indústrias madeireiras.
Apesar da aprovação destes projetos ser de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) agora, vários dados das madeireiras ainda estavam sendo passados do Ibama para a Sema e esta transferência foi interrompida com o início da greve.
Segundo Paulo Oliveira, engenheiro florestal da Sema em Sinop, se as informações técnicas como estoques, projetos já liberados – dentre outros- destas empresas não forem repassados a Sema, ela não tem como fazer a liberação das Guias Florestais (GF), deixando os madeireiros impossibilitados de cortar ou derrubar toras.
“Não sei dizer dados de quantas empresas ainda faltam ser passados, mas sem os dados completos não podemos fazer nada”, explicou.
A paralisação dos funcionários do Ibama de Sinop completa hoje 19 dias e atinge 31 municípios no Nortão. Eles reivindicam o enquadramento dos aposentados e pensionistas na carreira de especialista em meio ambiente e que sejam implementados outros compromissos assumidos pelo Governo Federal durante greves anteriores.
É cobra destinação de verbas mínimas para que o Ibama de Sinop possa continuar em funcionamento. Nem as contas de telefone do órgão estavam sendo pagas. Há mais de 3 meses a gerencia de Sinop, Alta Floresta e Guarantã do Norte esta sem telefones fixos. A contratação de mais profissionais e servidores terceirizados é outra reivindicação.
