O programa Mobilização pelo Emprego e Produtividade lançado, ontem, em Cuiabá, visa mapear entraves que prejudicam o desenvolvimento da economia regional, além de buscar alternativas para gerar competitividade, mais emprego e renda. “Estamos trabalhando uma grande mudança, para fazer com que investir, crescer e gerar emprego volte a valer a pena. Isso começa desde as micro e pequenas empresas, que são os grandes criadores de emprego no Brasil”, apontou o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do ministério da Economia, Carlos da Costa, ao justificar que o setor respondeu com 92% dos empregos formais no mês passado.
“Estamos trabalhando uma grande mudança, para fazer com que investir, crescer e gerar emprego volte a valer a pena. Isso começa desde as micro e pequenas empresas, que são os grandes criadores de emprego no Brasil”, comentou o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do ministério, Carlos Da Costa, ao justificar que o setor respondeu com 92% dos empregos formais no mês passado.
“Precisamos ter menos Brasília e mais Brasil, menos governo e mais empresas, menos dirigismo e mais mercados. É isso que as lições de países mais desenvolvidos nos trazem hoje”, completou Da Costa, ao criticar a interferência do Estado no ambiente de negócios. “O governo tem que acreditar na iniciativa privada, é o cidadão acima do Estado. Quem tira o país da crise é o empresário, que era visto de outra forma, mas é quem gera emprego”, afirmou.
O Estado é o primeiro da região Centro-Oeste a receber o Mobilização pelo Emprego e Produtividade. A Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat) é uma das parceiras do programa, que visa mapear entraves que prejudicam o desenvolvimento da economia regional, além de buscar alternativas para gerar competitividade, mais emprego e renda. O presidente Jonas Alves defendeu a desburocratização de medidas que travam os negócios e destacou a importância da liberdade econômica para o setor. “Queremos menos travas na legislação. Para melhorar o sistema e aumentar a competitividade é fundamental ter menos burocracia. Buscamos isso e apoiamos o movimento com representantes de Associações Comerciais de vários municípios que vieram aqui hoje prestigiar o evento”, declarou, através da assessoria.
Após o lançamento, Carlos Da Costa se reuniu com prefeitos de diversos municípios e representantes das Facmat e das Associações Comerciais para colher suas principais reivindicações. Mato Grosso possui atualmente 248 mil pequenos negócios, sendo que 60% são MEI (Micro Empreendedor Individual). O segmento representa 99% das empresas no estado e respondem por 35% do PIB local, 63% da massa salarial de todas as corporações e geração de 67% dos empregos com carteira assinada.