A Frente Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, entidade que representa caminhoneiros de todo o país, informou que vai iniciar a partir de 17 de outubro um movimento nacional que não descarta paralisações.
Segundo os integrantes da frente, algumas questões de interesse da categoria chegaram a ter avanços, mas depois retrocederam, como a extinção de AET (autorização especial de trânsito) para caminhões mais pesados, chamados de bitrens –que têm de 17,50 metros a 19,80 metros e peso total superior a 45 toneladas e inferior a 57 toneladas.
O governo federal havia decidido liberar uma frota superior a 40 mil veículos a partir de 15 de dezembro da exigência de obter uma autorização especial para circular.
Na sexta-feira (16), o DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) expediu uma portaria determinando que a autorização voltasse a ser exigida nas rodovias federais de 17 Estados.
A frente de caminhoneiros reclama ainda das condições de infra-estrutura das estradas e da falta de investimentos. Segundo a frente, dos recursos da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para o transporte, apenas 22% foram aplicados.