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Fiemt apresenta proposta de incentivo ao reflorestamento em Mato Grosso

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A Federação das Industrias de Mato Grosso (Fiemt) apresentou ao governador Blairo Maggi um projeto que poderá orientar a implementação de uma política específica de incentivo à exploração sustentada das áreas florestais do Estado e ao reflorestamento de áreas degradadas ou inservíveis à agricultura pelo Estado. A idéia foi apresentada por Luiz Garcia, diretor da Fiemt e pelo consultor em reflorestamento, Afrânio Migliari.

O governador irá submeter a proposta à análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e poderá, posteriormente, encaminhar à Assembléia Legislativa um projeto de lei estabelecendo um programa de apoio e incentivo aos produtores rurais que desenvolverem projetos de reflorestamento em suas propriedades.

Segundo Migliari, a proposta trazida ao governador tem como núcleo central a percepção de que Mato Grosso precisa, urgentemente, desenvolver uma política clara de recuperação da cobertura vegetal de parte das áreas desmatadas ilegalmente ao longo das últimas cinco décadas. Especialista em reflorestamento, o consultor da Fiemt destaca que o Estado reúne plenas condições de manter-se como um dos maiores fornecedores de madeira do País se começar agora a planejar a produção que irá ofertar ao mercado dentro de 10 a 15 anos.

“Os produtores rurais devem ser esclarecidos sobre o potencial econômico do reflorestamento. Ao contrário do que muitos pensam, cultivar florestas é sim um negócio que está se tornando cada vez mais lucrativo frente ao alto custo econômico e mesmo ambiental da exploração desordenada das reservas nativas de madeira”, argumenta Migliari. Ele lembra ainda que há uma demanda crescente por madeira com certificado de origem em todo o mundo e mesmo por madeiras menos nobres, destinadas à geração de energia e calor.

“As florestas nativas sofrem grande pressão por conta dessa demanda. Elas devem sim, ser exploradas, mas de forma planejada, de acordo com um projeto bem elaborado de manejo. Mas, também só isso não basta, é preciso que os empresários rurais percebam que o cultivo de floresta é uma alternativa economicamente viável e, muitas vezes, mais lucrativas e seguras que as lavouras de ciclo rápido”, salienta o especialista.

Segundo Garcia, atualmente, a política de controle da exploração das reservas de matas nativas e de reflorestamento está centralizada nas mãos do Governo Federal. O Estado tem pouca influência nesse setor, mas arca com o ônus político das conseqüências negativas das falhas na condução da política ambiental pelo Governo da União.

Para Migliari, a saída é o Governo do Estado criar mecanismos legais que possibilitem uma interferência positiva nessa área, chamando para si uma responsabilidade mais direta de uma política ambiental e florestal em território mato-grossense. “Isso pode ser feito através do estabelecimento de uma legislação própria e de parceria com a União”, argumenta o consultor.

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