Banco do Brasil apresentou nesta sexta-feira (08.07), para os conselheiros da Câmara Setorial de Indústria e Comércio, o balanço do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO), no segmento Empresarial. De acordo com o representante do Banco do Brasil, Rafael Alessi, o Banco realizou um trabalho criterioso para avaliar a demanda efetiva para classificar o baixo índice de contratação de 2005.
De acordo com os números apresentados pelo Banco, a demanda é de 163 projetos, que pleiteiam financiamento na ordem de R$ 312 milhões. Do total demandado, 32% dos projetos estão em fase de elaboração, 16% em fase de análise, 20% estão com pendências de documentação, 21% estão deferidos com contratos em elaboração, 7% em fase de deferimento (despacho) e 3% em fase de verificação para enquadramento.
Dos 14 projetos que solicitam recursos do FAT Integrar, 50% estão em análise, 42% em fase de elaboração, 4% já foram analisados e estão em fase de deferimento e 4% estão com pendências de documentação.
Segundo a Assessoria Técnica da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), a demanda das micro e pequenas empresas é a que está mais preocupante. Apenas 128 projetos estão pleiteando os recursos do FCO Empresarial, num total de R$ 106 milhões. Dos médios e grandes empreendimentos há 35 projetos demandando os recursos, na ordem de R$ 206 milhões.
A Assessoria Técnica da Sicme explica que uma das causas das baixas contratações é a deficiência das cartas-consultas e dos projetos apresentados. “Entendemos que a carta consulta é um pré-projeto para obter o financiamento. Se ela for bem elaborada é meio caminho andado”, explica o coordenador da Câmara Técnica e secretário Adjunto de Desenvolvimento da Sicme, José Epaminondas Mattos Conceição.
José Epaminondas aproveitou a reunião da Câmara Técnica para antecipar que a Sicme, em parceira com o Banco do Brasil irá realizar um seminário, em agosto, para repassar para os projetistas informações técnicas sobre a elaboração das cartas-consultas, dos projetos e as alterações no FCO Empresarial aprovadas pelo Conselho Deliberativo do FCO (Condel- FCO).
“Precisaremos do apoio de todas as instituições que compõem a Câmara Setorial de Indústria e Comércio para que nos ajudem a divulgar o seminário para que o maior número possível de projetistas esteja presente no evento para que possamos resolver e sanar os problemas de deficiência dos projetos”, afirma José Epaminondas.
Ao final do seminário, a Sicme e o Banco do Brasil farão o pré-cadastro dos projetistas e divulgarão no novo portal da Secretaria, a partir de agosto, a lista dos profissionais que obterem maior número de projetos aprovados para recebimentos de recursos do FCO Empresarial.