Os principais líderes estaduais das associações de classe, voltadas para o agronegócio, avaliaram positivamente para o setor a construção da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Sinop. A nova e moderna sede foi inaugurada, na semana passada, com a presença do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e também com presidente nacional da Embrapa, Pedro Arraes.
Em entrevista ao Só Notícias/Agronotícias, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, considera a nova sede da Embrapa de importância muito grande do ponto de vista agropecuário. “Representa a pesquisa e o conhecimento mais próximo do produtor rural. Isso é muito importante, pois na medida em que a Embrapa está aqui desenvolvendo novas tecnologias e novas pesquisas, com certeza o progresso virá com mais força”.
Já o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Carlos Fávaro, ressaltou os benefícios com as novas tecnologias e novas pesquisas que estão sendo e ainda serão desenvolvidas pela empresa pública. “Para os produtores de Mato Grosso é a certeza que de vamos continuar evoluindo com novas tecnologias e novas pesquisas, além de garantir produzir cada vez mais seguros e em menos terras”.
Para ele, atualmente Mato Grosso já dá exemplo no agronegócio “com duas safras na mesma terra, no mesmo ano agrícola e sem irrigação. É a grande diferença do mundo. A Embrapa aqui em Sinop vai trazer novos avanços, biotecnologia e a oportunidade para o Brasil se tornar cada vez mais competitivo e líder no cenário de grãos no mundo.
Para Fávaro, a Embrapa é importante para que os produtores não fiquem apenas nas mãos das multinacionais em questão de biotecnologia. “Ela é uma empresa pública, mas precisa de mais recursos para investir em biotecnologia. É ela quem vai dar segurança para o produtor para não ficar refém de multinacionais. É importante a multinacional? É, mas é muito mais importante ter tecnologia própria, eficiente e que garanta independência aos produtores e brasileiros”.