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Dólar fecha em queda cotado a R$ 1,92

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O dólar voltou a se aproximar de R$ 1,90 nesta sexta-feira, exatamente um mês depois de ter rompido a barreira dos R$ 2, com dados que mostraram inflação comportada nos Estados Unidos.

O dólar encerrou o dia a R$ 1,912, em queda de 0,83%, na terceira sessão seguida de baixa. Na mínima do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 1,906.

O índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,7% em maio, mas o núcleo da inflação subiu apenas 0,1% – abaixo do esperado. O dado reduziu as apostas de que o Federal Reserve poderia elevar o juro em breve.

Na quinta-feira, o dado de preços no atacado já havia tranquilizado o mercado a respeito dos riscos inflacionários.

O rendimento dos Treasuries de 10 anos, que chegou a superar 5,3% durante a semana, voltou para cerca de 5,16% nesta tarde. As bolsas de valores norte-americanas subiram e a Bolsa de Valores de São Paulo superou 54 mil pontos.

“O dado de inflação lá fora deu um ânimo muito grande, alavancou o mercado”, afirmou Vanderlei Arruda, gerente de câmbio da corretora Souza Barros. “O ambiente local continua muito tranquilo e, com esses dados, o dólar veio abaixo.”

O gerente explicou que o aumento na oferta de dólar nesta sessão também colaborou para a queda expressiva da cotação.

Segundo Arruda, muitas empresas e exportadores que estavam segurando dólares na expectativa de que a moeda pudesse subir um pouco mais acabaram colocando os recursos no mercado nesta sexta-feira, ao perceberem que o dólar poderia cair mais.

O leilão de compra de dólares feito pelo Banco Central perto do fechamento fez a moeda reduzir levemente a queda, mas não enxugou o excesso de divisas no mercado. O BC aceitou ao menos cinco propostas, segundo operadores.

Na semana, o dólar acumulou baixa de 2,45%, depois de ter se valorizado 3,05% na semana passada, quando o temor de juros mais altos nos EUA provocou queda nas bolsas.

De acordo com Carlos Alberto Postigo, operador de câmbio da Action Corretora, o mercado de câmbio está bastante atrelado ao comportamento das bolsas de valores.

Analistas explicam que a bolsa paulista atrai investidores estrangeiros, que acabam trocando dólares para ingressar no mercado.

(Atualizada às 15h48)

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