O dólar comercial foi negociado a R$ 1,944 para venda, em baixa de 0,46%, no encerramento da jornada desta segunda-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,050 (valor de venda), número 0,96% inferior à cotação de sexta-feira.
A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+ (banco JP Morgan), batia os 141 pontos, pontuação que representa uma queda de 1,39% sobre o fechamento da semana passada.
Entre as principais notícias do dia, o boletim “Focus”, do Banco Central, mostrou que a maioria das instituições financeiras voltou a reduzir as projeções para a inflação (IPCA) deste ano, há duas semanas de nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). A mediana da centena de instituições financeiras caiu de 3,60% para 3,50%. Foram mantidas, no entanto, as projeções para taxa Selic (10,75% ao ano) e taxa de câmbio (R$ 2,00) no final do ano, na comparação com o boletim da semana imediatamente anterior.
Ainda no front doméstico, o Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior revelou que o superávit comercial (saldo positivo entre exportações e importações) no mês –US$ 3,404 bilhões– já é 12,86% maior que o registrado em maio de 2006, quando o saldo foi de US$ 3,016 bilhões. Trata-se do segundo melhor resultado do ano, atrás apenas dos US$ 4,203 bilhões anotados em abril.
Com o resultado da última semana de maio, o superávit comercial atingiu US$ 16,390 bilhões no ano, saldo bem próximo aos US$ 15,222 bilhões registrados de janeiro até a segunda semana de maio de 2006.
Hoje, O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, reforçou a sinalização do governo de que não pretende intervir de forma mais drástica na taxa cambial. Ele declarou que os exportadores já demonstram adaptação ao novo patamar do dólar.