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Contas externas têm déficit de US$ 6,9 bilhões em fevereiro, mostra BC

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As transações das contas externas brasileiras registradas em fevereiro foram deficitárias em US$ 6,9 bilhões, fazendo com que, nos últimos 12 meses, o saldo negativo chegue a US$ 89,9 bilhões, representando 4,22% do Produto Interno Bruto, a soma das riquezas produzidas no país, informou hoje (24) o Banco Central (BC). O cálculo das transações comerciais considera, além das importações e exportações registradas pela balança comercial, os gastos com serviços e as rendas.

“Esse déficit de US$ 6,9 bilhões é o menor para o mês de fevereiro desde 2013, quando foi registrado US$ 6,6 bilhões”, disse o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha. “O resultado acumulado nos dois primeiros meses ficou em US$ 17,5 bilhões, o menor para o bimestre desde 2012, quando foram registrados US$ 8,8 bilhões”, acrescentou. Segundo Rocha, para março de 2015, o déficit projetado é US$ 5,5 bilhões, “o que também representará uma redução em relação a março do ano anterior”.

De acordo com o BC, a conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$ 7,6 bilhões no país. Os destaques ficaram com os investimentos estrangeiros diretos (US$ 2,8 bilhões) e com os investimentos estrangeiros em carteira (US$2,2 bilhões). De acordo com a autoridade monetária, a conta de serviços ficou deficitária em US$ 2,8 bilhões em fevereiro – valor 18,5% inferior ao registrado em fevereiro de 2014. As despesas líquidas com transportes reduziram 11,8% na mesma base de comparação, somando US$ 607 milhões.

O item viagens internacionais registrou uma retração de 26,7%, totalizando despesas líquidas de US$ 970 milhões, também na comparação com fevereiro do ano passado. Segundo o BC, este resultado foi influenciado pela queda de 22,9% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior, e pelo recuo de 14,4% nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos aumentaram 7% , atingindo US$ 1,6 bilhão. O destaque ficou com as reduções nas despesas líquidas com royalties e licenças (38,9%) e computação e informações (26%).

“Observamos redução no déficit acumulado de 12 meses, para um valor abaixo de US$ 90 bilhões, resultado que aparentam estar em linha com o [projetado pelo] BC para 2015. Dessa forma, reduzimos esta projeção, de US$ 83,5 bilhões [projeção apresentada em dezembro] para US$ 80,5 bilhões”, informou Fernando Rocha.

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