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Consumidores de Cuiabá reduzem intenção de consumo em novembro, diz pesquisa

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Redação Só Notícias

A pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias em Cuiabá, esse mês, apresentou queda de 1,2% sobre o mês anterior e atingiu 72,4 pontos. Ainda assim, os dados levantados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo são melhores que os verificados no mesmo período do ano passado, quando somava 68,4 pontos.

A recente queda da pesquisa é reflexo dos efeitos da elevação nas taxas de juros e da inflação que atingiu todo o mundo. A explicação é do diretor de Pesquisas do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio, Maurício Munhoz, que destacou que Cuiabá resistiu mais do que o resto do país, “já que no mês passado, enquanto o Brasil já apresentava queda no índice de intenção de consumo das famílias, a Capital mantinha o mesmo índice”.

Maurício Munhoz salientou, ainda, que o cidadão está cauteloso com o consumo, em função da insegurança com a Perspectiva Profissional. “O clima inflacionário deixa a impressão de que haverá uma diminuição no consumo, no entanto, contraditoriamente, o próprio entrevistado afirma que sua perspectiva de consumo continua grande”.

Dos componentes que compõem a pesquisa, a Perspectiva de Consumo se destacou com a maior variação positiva mensal, de 6,4%, atingindo 61,7 pontos – a pontuação atual ainda indica uma percepção de insatisfação por estar abaixo de 100 pontos. Para efeito de comparação, este componente atingia 49,3 pontos no mesmo período do ano passado.

Com relação ao componente Perspectiva Profissional, a queda mensal observada foi de -7,5%, chegando aos atuais 88,4 pontos. Já no mesmo período do ano passado, o componente acumula queda de 9,4%, quando somava 97,5 pontos.

O presidente da Fecomércio, José Wenceslau de Souza Júnior, também reforçou a alta inflacionária no país e a notável diminuição no poder de compra das famílias. “A Renda Atual dos cuiabanos, divulgado na pesquisa, apresentou queda mensal de 4,7% sobre o mês anterior, o que ajuda a mostrar uma desaceleração na recuperação da economia. Mesmo assim, ainda temos observado condições mais favoráveis em 2021 sobre o ano anterior”.

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