Começa na próxima segunda-feira (22) e se estende até quinta-feira, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, o 8º Congresso e Exposição Internacional sobre Florestas – FOREST2006, que contará com a presença de palestrantes nacionais e internacionais versando sobre os principais temas agroambientais e preservacionistas das potencialidades da biosfera brasileira.
O evento está sendo promovido pelo Instituto Biosfera, com sede no Rio de Janeiro e terá o apoio do Governo de Mato Grosso que aproveitará a presença de autoridades e convidados, além de parte da chamada grande imprensa, para fazer um balanço das principais ações tomadas no últimos anos e que ajudaram o Estado a se transformar em modelo no setor agroambiental, graças ao ordenamento das atividades extrativistas, principalmente as madeireiras que deixavam de cumprir uma série de exigências legais na exploração de áreas florestais.
Além do governador Blairo Maggi, que fará a palestra de abertura do FOREST2006, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcos Machado, vai fazer uma prestação de contas das ações governamentais implementadas nos últimos dois anos em Mato Grosso.
O FOREST2006 é a oitava edição de um evento bienal marcado por grande repercussão no Brasil e no mundo. Com temas atuais e de extrema importância para as áreas de recursos florestais, meio-ambiente e desenvolvimento sustentável. O FOREST contou nos últimos dez anos com a participação de 9.150 inscritos, incluindo 2.325 conferencistas de 41 países, com 1.652 trabalhos técnicos publicados em seus anais. O congresso objetiva, entre outras coisas:
– Promover o intercâmbio de informação e conhecimento entre profissionais de diferentes áreas por meio de discussão sobre o desenvolvimento sustentável das florestas do Brasil e no mundo, com especial ênfase com referência aos Ecossistemas do Cerrado, do Pantanal e da Floresta Amazônica, dentro de uma concepção técnica, política, científica, econômica e social.
– Analisar as políticas, legislações e diretrizes florestais e ambientais do Brasil e de outros países.
– Promover discussões sobre os conhecimentos relativos aos ecossistemas florestais brasileiros, notadamente com referência ao Pantanal, Cerrado e Floresta Amazônica.
– Apresentar os progressos e avanços tecnológicos, analisando, sob a ótica empresarial, os procedimentos relacionados à industrialização e à comercialização dos produtos florestais, madeireiros e não-madeireiros do Brasil e do mundo.
– Difundir o estado da arte do desenvolvimento florestal e agroflorestal, alcançado em diferentes ecossistemas, com uma exposição de equipamentos, produtos tecnológicos e serviços florestais.
– Mostrar experiências bem-sucedidas da utilização de biotecnologias agroflorestais e agrícolas compatíveis com o desenvolvimento sustentável da região Centro-Oeste.