sexta-feira, 26/abril/2024
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64,2% dos trabalhadores ganha até 3 salários mínimos, diz pesquisa

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A escolaridade do trabalhador formal brasileiro é baixa e a maior parte (64,2%) ganha até três salários mínimos. Além disso, os homens são maioria no mercado de trabalho com carteira assinada. Esses são os dados da pesquisa “Perfil do Trabalhador Formal Brasileiro”, elaborada pelo Sesi (Serviço Social da Indústria).

“O objetivo maior é para planejar as atividades do Sesi”, disse Mariana Raposo, diretora de operações do Sesi.

O levantamento –feito com base nos dados da Rais (Relação Anual de Informações Social) de 2003– possui informações sobre nível de escolaridade, rendimento do trabalhador, divisão por setores de atividade e regiões geográficas.

Segundo o levantamento, os trabalhadores que ganham até três salários mínimos subiram de 58,1% em 2001 para 64,2% do total. No entanto, a parcela que ganha mais de três passou de 41,7% para 35,5% dos empregados.

Apesar dessa mudança, Raposo avalia que houve uma maior distribuição de renda nesse período. Além disso, ela ressaltou que o salário mínimo teve um ganho real em seu poder de compra.

A maior parte dos trabalhadores têm entre 30 e 49 anos (52,1%). Outros 11,5% têm mais de 50 anos. Só 1% era menor de 17 anos.

Os homens são a maioria, representam 60% dos 29,544 milhões. O total de trabalhadores apresentou um crescimento de 8,7% entre 2001 e 2003.

O setor de serviços é o que mais emprega, com com 31,7% dos trabalhadores. O comércio emprega 17,3% e a industria, 18,1%. Os demais setores, como o agrícola, empregam 27,8% dos trabalhadores formais brasileiros.

Educação

No que diz respeito ao nível de escolaridade do empregado formal brasileiro, 26% deles têm o curso fundamental incompleto e 16,4% completo. Concluíram o ensino médio 29,5% dos trabalhadores, enquanto 8,7% não completaram essa etapa de ensino. No nível superior, 3,8% tem esse grau incompleto, enquanto 14,7% tem o superior completo. Apenas 1% dos trabalhadores é considerado analfabeto.

O levantamento mostra que houve uma melhora em relação ao levantamento feito com os dados de 2001. O analfabetismo, por exemplo, caiu de 1,7% para 1%. A maior parte desses trabalhadores está concentrada na indústria e na região Nordeste. Entre os empregados, o ensino fundamental incompleto recuou de 29,7% para 26%.

A escolaridade é melhor entre as mulheres. Elas representam 55,9% dos empregados que completaram o nível superior. E representam apenas 19,3% dos analfabetos, contra 80,7% dos homens.

“Sob o ponto de vista do gênero, a mulher tem o melhor nível de instrução”, conclui Raposo.

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