A primeira página de O Globo de segunda-feira mostra que o frio está matando dezenas de americanos e europeus. Temperatura de até 33 graus negativos. Nevascas paralisam aeroportos, ferrovias e rodovias. Com reflexos nos aeroportos brasileiros, onde aviões para o hemisfério norte cancelam vôos. Seria o aquecimento global? Na Dinamarca, manifestantes protestavam contra a falta de acordo, tiritando de frio e sob a neve constante. Há dois anos, os que acompanham meus artigos semanais, leram minhas palavras: "o modismo do aquecimento global". Naquela ocasião, ainda meio só, eu lembrava um artigo do ex-reitor da Universidade de Brasília, professor José Carlos Azevedo, doutor pelo Massuchussets Institute of Technology, o que não é pouco. Ele mostrava que o CO2 "o dióxido de carbono" nada tem a ver com isso. Londres têm a Grape Street e a Wine Street, revelando que já teve clima para vinhedos; e têm também quadros de séculos passados, retratando as pessoas a patinar sobre o gelo do Tâmisa, o que revela a ciclotimia do clima. Naquele tempo não havia emissões de carbono, mas de metano da tração animal.
Agora o prof. Azevedo traz outra lembrança. A entrada de kackers nos computadores do Centro de Pesquisas Climáticas da Universidade East Anglia, na Inglaterra, descobriu em 1.079 e.mails e 79 documentos que fraudaram os dados de temperatura dos últimos 1000 anos, para inventar a catástrofe do "aquecimento global", agora conhecido por climagate, que leva muita gente a querer tirar o Nobel do arauto disso tudo, Al Gore" tudo isso mostrado no Jornal Nacional. Acontece que a East Anglia é que fornece os dados "científicos" para o IPCC, o órgão da ONU que leva milhões de dólares para os cientistas que passaram a viver do aquecimento forjado. O professor Azevedo pergunta por que não explicaram a razão do fim da última era glacial, que tinha uma camada de 5 quilômetros de gelo no paralelo acima de Washington, e que aumentou em 130 metros o nível dos mares, tal como está hoje. Naquele tempo não havia revolução industrial nem automóveis; não havia queima de combustíveis fósseis.
O meteorologista da Universidade Federal de Alagoas, prof. Luiz Carlos Molion, representante da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial, disse que não iria a Copenhagen para não perder tempo. Ele afirma que o que rege nosso clima é o sol e os oceanos e ambos os fatores indicam que ainda vai haver mais frio. Os indícios são o desaparecimento de manchas solares nos últimos anos e o esfriamento (medido) das águas profundas dos oceanos, que ocupam 71% da superfície do planeta. Só o Pacífico representa 35% da superfície da Terra. De lá vêm El Nino e La Nina, que realmente influenciam os regimes de ventos, chuvas e temperaturas no Brasil. De todos os fluxos terrestres, só 3% representam emissões provocadas pelo homem. O restante vem de vulcões, desertos, florestas, oceanos e pólos. Assim, podem fazer o que quiserem com as emissões humanas, que pouco vai alterar os ciclos de frio e calor da Terra, em geral com 30 anos de duração. É bom lembrar que o carbono, que é a vida dos vegetais, é um mal para os nossos pulmões. Porque não salvam nossos pulmões e as árvores, em vez de inventar calor?
Autor do livro "Aquecimento Global: Ciência ou Religião?", o professor da Universidade de Brasília, Gustavo M. Baptista, demonstra que o aquecimento global virou dogma de uma seita. De enganadores e enganados. Como lembrei no rádio semana passada: assustam a humanidade com o derretimento da calota polar a causar o aumento do nível dos oceanos. Ora, a calota polar é flutuante. Qualquer aluninho de física da oitava ou nona série do fundamental conhece o princípio de Arquimedes (o que gerou a exclamação eureka!). E sugeri a experiência: ponha água e muito gelo num balde e marque o nível. Agora espere o gelo derreter e veja se o nível subiu…