terça-feira, 28/maio/2024
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Mato Grosso tem mês recorde na história em abates de bovinos e exportações

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

Mato Grosso atingiu recorde histórico no volume de abates de bovinos no mês de abril, conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). Foram abatidas 619,68 mil cabeças de gado, representando maior quantidade já registrada no Estado e 37,8% a mais que em abril de 2023. Do total de animais abatidos, 55,49% eram fêmeas, totalizando 343,83 mil cabeças, o que também é um recorde para esse grupo.

Conforme o Indea, esse aumento significativo no abate de fêmeas reflete um cenário favorável no mercado e contribuiu para que o acumulado de abates de janeiro a abril de 2024 alcançasse 2,39 milhões de cabeças, com uma participação de 54,21% de fêmeas. Esse total é 32,62% superior ao mesmo período de 2023 e 49,17% acima da média histórica de 1,60 milhão de bovinos.

No campo das exportações, segundo números divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Mato Grosso também alcançou um recorde em abril de 2024, exportando 74,99 mil toneladas em equivalente carcaça, de acordo com a secretaria de Comércio Exterior. Esse volume é 32,97% superior ao registrado em março de 2024, marcando o maior volume já observado na história.

A China manteve sua posição como principal importador, adquirindo 29,79 mil TEC, um aumento de 32,97% em relação ao mês anterior. Outros destaques incluem os Emirados Árabes, com 13,72 mil TEC, e as Filipinas, que aumentaram suas importações em 55,11%, totalizando 4,13 mil TEC.

Os países asiáticos, em geral, têm mostrado uma forte demanda pela carne bovina mato-grossense, e a União Europeia também se destacou, com importações de 4,17 mil TEC em abril de 2024. A expectativa é que, se o padrão de aumento no volume de proteína embarcada se mantiver no segundo semestre, especialmente para a China, as exportações de Mato Grosso continuarão elevadas.

Além disso, ajustes na lotação das pastagens, esperados para ocorrer em maio, podem resultar em um aumento sazonal da disponibilidade de animais nas indústrias, potencialmente mantendo os abates em altos patamares.

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