O movimento de alta dos preços de milho, iniciado em julho, segue firme no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, estimativas divulgadas na última semana confirmam redução da produção da segunda safra e das exportações, situação que reforçou a retração vendedora, visto que esses agentes têm expectativas de preços maiores nas próximas semanas. Já compradores com necessidades de repor estoques no curto prazo precisam elevar os valores de suas ofertas para conseguir realizar novos negócios.
O maior interesse por parte da indústria tem feito com que as altas ocorram em maior intensidade nas negociações entre empresas do que no preço pago ao produtor, principalmente em estados consumidores, como São Paulo e Santa Catarina, informa a assessoria do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq-USP.