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Campanha de vacinação contra febre aftosa começa em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo - atualizada 18:55h em 2/11)

Começou nesta próxima segunda-feira (1º) e termina no dia 30, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, no Estado. Nesta etapa deverão ser vacinados bovinos e bubalinos com até 2 anos. A exceção fica apenas para as propriedades localizadas no baixo pantanal mato-grossense, onde é obrigatória a imunização de todos os bovinos e bubalinos, de mamando a caducando, até 15 de dezembro.

A febre aftosa atinge bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. É uma doença que exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para evitar a sua reintrodução no país.

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso afirmou que, além de vacinar o rebanho, o produtor rural deve fazer a comunicação ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso. A declaração de vacinação deve ser feita de forma on-line ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual até o dia 10 de dezembro.

Na região noroeste, uma pequena parte de Mato Grosso recebeu o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação (Rondolândia e partes de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína). Nas áreas livres os produtores estão proibidos de vacinar e são obrigados a fazer a comunicação do rebanho na unidade local do Indea. O restante do Estado deve continuar vacinando até que receba o reconhecimento internacional.

Segundo o analista de pecuária Famato, Marcos de Carvalho, a meta é que o estado seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2023, sendo realizada a última vacinação em novembro do próximo ano.

O analista reforçou que Mato Grosso está trabalhando para o cumprimento de todas as ações e metas recomendadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “O objetivo é retirar a vacinação até 2023, principalmente porque Mato Grosso está há 25 anos sem registro de focos, mas, enquanto isso não ocorre, o produtor deve fazer a sua parte e o rebanho deve ser vacinado”, reforçou.

 

 

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