sexta-feira, 3/maio/2024
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Governo de Mato Grosso pactuou em 3 meses 129 novos leitos de UTIs Covid; 183 aguardam vagas

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

Mato Grosso tem 547 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para tratamento da Covid-19. O número é 30,8% maior em comparação com o mês de dezembro do ano passado, em que eram 418 UTIs Covid-19, quando a pandemia estava mais controlada.

“De abril de 2020 até agora, o número de leitos abertos cresceu exponencialmente, pois todos os esforços foram empenhados para o enfrentamento da doença. O atual problema não é apenas abrir leitos, pois só em 2021 foram abertos 129: a população precisa ter consciência da urgência do isolamento social e das medidas de biossegurança, caso contrário, não teremos leitos suficientes nunca”, destacou o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Para ele, o índice de isolamento social, que em Mato Grosso está em torno de apenas 30%, deveria ser de ao menos 50% para reduzir o contágio da Covid entre as pessoas. Conforme a comunidade internacional, o isolamento social é uma das medidas mais eficazes para a redução da transmissão da doença, permitindo também a redução do número de casos e óbitos, além da necessidade de internações.

“Apesar de continuarmos o trabalho para abertura de leitos, a taxa de ocupação das UTIs permanece acima de 90%. Ontem,  foi de 96%. Então, é preciso que toda a população tenha consciência e adote as medidas de segurança em saúde, e principalmente, pratique o isolamento social, saindo apenas quando for realmente necessário”, afirmou Gilberto.

O secretário pontuou que outra dificuldade se dá em relação a falta de profissionais intensivistas para atuar nas unidades de saúde. “Temos recursos, temos equipamentos, porém, a falta de médicos especializados é que mais nos preocupa, pois impede a abertura dos leitos de UTI na velocidade necessária”.

Conforme Só Notícias já informou, até ontem, segundo dados do secretaria estadual de Saúde, 183 mato-grossenses estão na fila por leitos de Unidade de Terapia Intensiva. O número é 14,48% menor que domingo, quando havia 214 pessoas aguardando. Não há mais vagas, pois conforme as UTIs surgem, são atendidos os pacientes que aguardam de forma prioritária, de acordo com a decisão médica. Isto é, os leitos que aparecem no sistema são imediatamente preenchidos por pessoas que estão na fila de espera.

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