PUBLICIDADE

Assembleia vota hoje projetos do governo Mauro sobre Fethab, corte de incentivos e do RGA

PUBLICIDADE
Só Notícias (foto: JL Siqueira/arquivo)

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), abriu, há cerca de uma hora,  a sessão ordinária matutina e logo transferiu a plenária para às 17h porque os deputados que fazem parte da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que está analisando as emendas apresentadas aos projetos encaminhados pelo governador Mauro Mendes (DEM), estão reunidos analisando uma a uma.

Os deputados devem votar (em segunda votação) os projetos, após fortes protestos de servidores estaduais contrários a vários pontos e que ocuparam a Assembleia por dois dias impedindo votacões (eles saíram ontem à noite). Também há duras criticas de federações, associações e demais entidades que representam o agronegócio, comércio e indústria ao governo do Estado pelo aumento na contribuição do Fethab e cortes em incentivos fiscais para empresas, aumento do ICMS para alguns setores e deixando claro que algumas medidas podem representar aumento de preços para os consumidores.

São cinco mensagens governamentais que já foram aprovadas em primeira votação: o Projeto de Lei Complementar 01/2019, que altera a Lei Complementar nº 560, de dezembro de 2014, que trata do regime próprio de previdência social do estado (MT Prev); o projeto complementar 02/2019, que estabelece normas de finanças públicas em Mato Grosso voltadas à responsabilidade da gestão fiscal, o projeto complementar 03, que dispõe sobre a organização administrativa do Executivo estadual, o Projeto de Lei 03/2019, que altera lei 8.278, de dezembro de 2004, que estabelece a política de revisão geral anual da remuneração e do subsídio para os servidores públicos do Executivo Estadual (prevendo dentre outros pontos que o reajuste anual só será concedido se o governo tiver caixa), e o projeto de lei 04/2019, que altera a Lei 7.263, de março de 2000, que cria o Fundo de Transporte e Habitação (Fethab).

O governo decidiu, no caso do Fethab, que deve acatar emendas ao projeto mas com modificações que garantam ao menos R$ 520 milhões nos cofres do Estado ainda este ano e manteve a maior parte da taxação.  Outra mudança seria na redução de incentivos fiscais que garantiriam a entrada de R$ 7 bilhões para o governo.

O governador Mauro Mendes alega que o Estado tem muitas dívidas e, no último dia 17, baixou decreto de calamidade visando reequilibrar as contas públicas já em curto prazo. Há o endividamento apontado pelo Tesouro Estadual que superou R$ 2 bilhões de restos a pagar sem disponibilidade financeira. A medida considera ainda que o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2019 prevê um déficit no orçamento de R$ 1,7 bilhão.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Projeto inclui parque em Mato Grosso em programa de desestatização

Um projeto de decreto legislativo, do deputado Junio Amaral...

Justiça eleitoral cria quatro novos locais de votação em Nova Mutum

A Justiça Eleitoral confirmou a criação de quatro novos...
PUBLICIDADE