segunda-feira, 6/maio/2024
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Blairo Maggi anuncia reabertura do mercado russo para carne brasileira

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Redação Só Notícias (foto: divulgação)

Durante um encontro em Dubai, nos Emirados Árabes, para tratar da abertura de novos mercados, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, comemorou a confirmação da reabertura do mercado russo para carnes suínas e bovinas brasileiras. Nesta retomada, 9 empresas estão aptas a comercializar seus produtos para a Rússia.

“ Fomos interrompidos aqui por essa notícia boa, que desde dezembro nós esperávamos. Nós estamos aqui comemorando, e eu quero agradecer ao empenho de todos os produtores que se envolveram, aos industriais, as plantas frigoríficas, ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). É difícil abrir mercado, é fácil perder mercado e muito mais difícil ainda reabrir, então estamos muito felizes”.

De acordo com a assessoria do Mapa, os embarques de carne brasileira para Rússia estavam suspensos desde o início de dezembro do ano passado, devido à contaminação cruzada (acidental, não intencional) pelo promotor de crescimento ractopamina, na formulação de rações usadas na alimentação dos animais.

O documento russo informa que “é possível remover as restrições impostas a todas as empresas exportadoras, levando em conta a análise das medidas adotadas pelo Brasil e as garantias fornecidas pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do ministério, sobre o cumprimento das condições de produção e vendas de produtos de empresas brasileiras”. O serviço sanitário russo também analisou os resultados dos estudos laboratoriais de produtos elaborados por empresas brasileiras.

Em sua página, a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) informou que espera que com a retomada das exportações as empresas adquiram o fôlego que perderam ao longo deste ano com a greve dos caminhoneiros e com o consequente desabastecimento causado pela paralisação. “O embargo da Rússia à carne suína brasileira levou a uma forte retração nas exportações desta proteína. O país, até o fim de 2017, era o principal importador desse produto. Ao longo de 2018, a queda nas exportações da proteína foi de 11% em termos de volume. Já em receitas, houve recuo de 19%”.

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