O Instituto Gerir, que administra o hospital regional de Sinop, informou, há pouco, que está aguardando o pagamento da 4° parcela do contrato de gestão emergencial, no valor de R$ 4,2 milhões, referente ao mês de setembro, para regularizar o pagamento de médicos, funcionários e reabastecer a unidade com insumos utilizados no atendimento de pacientes. O instituto não informou qual o valor da folha salarial em atraso.
Em relação à paralisação de funcionários, assessoria informou que apenas os médicos estão com atendimentos eletivos limitados, o restante da equipe permanece atendendo normalmente. “Dentro das condições atuais, os atendimentos estão sendo realizados, com qualidade, de forma humanizada, e sempre adotando as medidas para a segurança do paciente, visando seu restabelecimento total”.
Ainda segundo a assessoria, no mês passado, foram realizados 129 procedimentos cirúrgicos, entre urgências e pacientes da UPA, e que no último trimestre, foram aproximadamente 800 atendimentos de pacientes encaminhados da Unidade de Pronto Atendimento. “Considerando toda dificuldade econômica financeira da não disponibilização de repasses, inevitavelmente houve redução na capacidade operacional da unidade na segunda quinzena de outubro, comprometendo também o recebimento de pacientes da UPA”.
Hoje de manhã, conforme Só Notícias já informou, pacientes que precisam de atendimento ortopédico fizeram uma manifestação em frente ao hospital regional cobrando vagas para receberem avaliação médica ou passarem por cirurgia. Eles estavam sendo atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e aguardavam regulação para serem levados à unidade, mas diante da espera, solicitaram alta e fizeram o manifesto em frente ao hospital. Com cartazes com nomes e data da internação na UPA eles cobraram providências. “Chega de Sofrimento e infinitas esperas. Precisamos de respostas! Esperando cirurgia há 60 dias!!!”, diz algumas frases expostas. Alguns relataram que já estão aguardando desde o mês passado a vaga.
Referente à manifestação de pacientes, o instituto disse que lamenta profundamente o ocorrido. “Entendemos que o plano de contingenciamento a ser adotado deveria ser a regulação destes pacientes para outras unidades de referência e não forçar atendimento no hospital regional”.