As últimas semanas foram de grande movimentação no mercado do boi gordo mato-grossense. A análise do IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária sinaliza que a união do período seco, que diminui a capacidade das pastagens, com a redução nas entregas de bovinos suplementados a pasto, está pressionando os frigoríficos do Estado, que, na busca por preencher suas escalas de abate, têm aumentado o preço pago pelo animal. A cotação do animal bateu, no último dia 20 o maior valor dos últimos 111 dias, chegando na média de Mato Grosso a R$ 132,29/@.
“Vale a ressalva de que, apesar de estarem desembolsando mais pela matéria-prima, as indústrias frigoríficas têm observado uma melhora na demanda, visto que a cotação da carcaça casada do boi tem registrado altas consecutivas nas últimas semanas. Diante disto, é de se esperar a manutenção deste cenário no curto prazo, visto que a recuperação plena das pastagens só deve ocorrer a partir de novembro, mantendo assim a pressão sobre a oferta”, acrescentam os economistas do instituto.
