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Pedreiro é condenado a 44 anos de prisão por matar cunhada, genro e tentar assassinar esposa em Sinop

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O pedreiro Ivo Kottwitz foi condenado a 44 anos e oito meses de reclusão, esta tarde, em júri popular, por matar a enteada Valdirene Freitas de Barros e o genro Jocimar Martins. Ele ainda foi sentenciado pela tentativa de homicídio contra a própria esposa. Os crimes, cometidos com faca e facão, aconteceram em 16 de junho de 2009, em uma residência na rua das Primaveras, no Jardim das Primaveras.

Após os jurados reconhecerem a materialidade e autoria dos crimes, a juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, fixou a pena de 16 anos e nove meses pelo assassinato de Jocimar, mais 16 anos e nove meses pela morte de Valdirene e 11 anos de reclusão pela tentativa de homicídio. O regime inicial de cumprimento da pena será fechado, porém, a magistrada deu a Ivo o direito de recorrer da sentença em liberdade. Ele não estava preso.

Conforme Só Notícias já informou, o pedreiro foi localizado, logo após os homicídios, no parque florestal, e permaneceu preso por mais de um ano. No entanto, em março de 2011, conseguiu o direito de aguardar ao julgamento em liberdade, em razão de problemas graves de saúde.

Em setembro do ano passado, Rosângela adiou, pela quarta vez, o júri popular do caso. O cancelamento se deu em razão das ausências do advogado e do próprio pedreiro. Diante da situação, o Ministério Público requereu a prisão preventiva de Ivo, alegando “descumprimento da condições impostas quando da concessão da liberdade, qual seja: o comparecimento em todos os atos do processo”.

O pedido foi aceito pela magistrada e ele acabou preso. Ele chegou a ficar detido no setor de Carceragem Temporário (Secat) da delegacia de Polícia Civil de Capanema, no Paraná. Ao ingressar com o pedido de revogação da prisão preventiva, no final do ano passado, a defesa alegou, mais uma vez, que Ivo sofre de graves problemas de saúde e que o sistema prisional não oferecia o tratamento de forma eficaz. Rosângela, então, autorizou a conversão em prisão domiciliar.

Em dezembro, em nova decisão, a magistrada deu a ele o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Ela justificou que a prisão somente havia sido decretada em razão de não comparecimento ao júri. “Contudo, após o cumprimento do mandado de prisão expedido em favor do réu, este passou a demonstrar que está disposto a apresentar-se na sessão de julgamento, bem como comprovou residência fixa, de modo que poderá ser localizado sempre que necessário”.

Conforme Só Notícias já informou, Rosângela Zacarkim, marcou, em dezembro de 2015, o júri para junho de 2016. Em maio do ano seguinte, no entanto, a sessão foi remarcada para outubro. Naquele mês, a sessão foi novamente designada para março de 2017, quando foi alterada para setembro.

A denúncia do Ministério Público Estadual aponta que Valdirene e o marido Jocimar estavam hospedados na casa de Ivo. No dia do crime, “todos levantaram muito cedo e se preparavam para os afazeres domésticos”, quando foram surpreendidos pelo pedreiro, que, “de inopino, armado com uma faca e um facão, passou a desferir golpes contra todos”.

Segundo a denúncia, Kottwitz só parou de agredir as vítimas “quando todas estavam caídas ao chão”. Jocimar e Valdirene foram sepultados em Guarantã do Norte. A outra vítima sobreviveu. Ao ser preso, o homem alegou que cometeu os crimes baseado na desconfiança de que as vítimas Jocimar e Valdirene pretendiam “tirar algum proveito econômico dele”, por meio de sua mulher.

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