A apuração do assassinato de Erivalda Vieira da Silva, 51 anos, em 27 de julho, em Sinop, avança. Uma fonte da Polícia Civil confirmou que o marido dela, preso ontem na residência de familiares, no município de Rosário do Catete, em Sergipe, confessou o crime em novo depoimento ao delegado daquele estado, Alessandro Vieira. Ele isentou o filho, para o qual também havia sido decretada a prisão. Ainda não se sabe quando devem ser transferidos para Mato Grosso.
Segundo a fonte, o suspeito afirmou que cometeu o crime porque não queria deixar todos bens para a esposa, pois estavam se separando. No dia do crime, relatou que trabalhava em uma empresa de cerâmica e, durante a madrugada, deixou o local para ir o bairro Maria Vindilina 2 cometer o crime, retornando posteriormente para “garantir” o álibi. Uma testemunha disse que ele realmente se ausentou e também confirmou que o motor da moto que usou estava quente.
De acordo com informações policiais, a filha da vítima disse ter ouvido um barulho na residência. Esperou algum tempo e depois resolver ir até o quarto da mãe para ver o que teria ocorrido. No local, a encontrou ensanguentada na cama e acionou ajuda.
O Corpo de Bombeiros constatou que a vítima apresentava um profundo corte no pescoço e já estava sem vida. A polícia apurou que a mulher vinha sendo ameaçada e foram encontradas algumas mensagens em seu celular (conteúdo não revelado).
O marido chegou a ser interrogado por policiais e disse que estava trabalhando em uma cerâmica no dia do crime e foi informado pela filha.
