quarta-feira, 1/maio/2024
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Preço do aço em Alta Floresta é o mais caro do Estado

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Pesquisa comparativa de preços entre regiões, realizada anualmente pelo Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon), comprova grande alta do aço em Mato Grosso. O levantamento, finalizado na semana passada, compara dados de abril de 2004 com abril deste ano. A barra de 8mm, em Cuiabá, teve alta de 19%. Em alguns municípios, a inflação – no ano – foi exorbitante: Em Alta Floresta, chegou a 59%. O município, aliás, possui o preço mais caro do produto. A diferença entre o valor mais baixo e o mais alto, nos municípios pesquisados, alcança a marca de 32%.

A pesquisa de preços entre regiões analisa a evolução de 13 produtos em 11 municípios. O presidente do Sinduscon, Adilson Valera Ruiz, ressalta a importância do levantamento. “É comum uma empresa, com sede em determinada região, fechar um contrato para realizar obra em outro município. Nossa pesquisa alerta que, antes, o empresário precisa conhecer a realidade do lugar onde irá atuar, muitas vezes diversa da cidade onde está a sede da empresa”, explica.

O aço 8mm, por exemplo, que custa R$ 16,26 a barra em Cuiabá, alcança o preço de R$ 19,65 em Rondonópolis. E, em Alta Floresta, chega a R$ 21,48. Outro exemplo: o tijolo maciço está em R$ 130,00 o milheiro na capital do Estado. O mesmo produto chega a R$ 184,67 em Sorriso. E bate recorde em Alta Floresta, com R$ 238,33. “Os produtos do setor da construção estão muito ligados a fatores como frete e proximidade a regiões produtoras”, explica a engenheira civil do Sinduscon, Sheila Mesquita.

A boa notícia está relacionada ao cimento. O saco de 50 quilos apresentou queda entre abril de 2004 e este ano em todos os municípios pesquisados. Em Cuiabá, a deflação chegou a 26%. O maior percentual de baixa – 30% – ocorreu em Cáceres e Alto Garças. Mas Sheila faz dois alertas. Em primeiro lugar, ela ressalta que o preço do cimento ainda está elevado. “O produto teve altas exageradas entre 2000 e 2003, fruto de especulação e cartelização do setor. O Sinduscon acredita que a deflação encontrada ainda não foi suficiente para colocar o preço do cimento em patamares dignos”, diz. Outro alerta é para a variação entre os municípios. A diferença do menor para o maior preço chega a quase 60%.

O produto campeão das diferenças de preço inter-regionais é a areia lavada. O metro cúbico, que em Sorriso custa R$ 17,00, chega a R$ 47,33 em Tangará da Serra. A diferença é de 178%. Diferenças altas também na madeira para formas. O metro cúbico custa R$ 266,67 em Sorriso. Mas pula para R$ 676,67 em Alto Garças, variação de 154%. Em Cuiabá, a madeira para formas teve inflação anual de 26%.

A pesquisa verificou os preços dos seguintes produtos: cimento CP-32, aço CA-50 8mm, aço CA-50 6,3mm, tinta látex – PVA, areia lavada, telha de barro romana, telha de amianto ondulada 6mm, tijolo maciço, tijolo de oito furos, tubo PVC esg. 50mm, tubo PVC esg. 100 mm, cascalho/brita e madeira para formas. Os municípios analisados foram: Cuiabá, Alta Floresta, Rondonópolis, Cáceres, Barra do Garças, Sinop, Sorriso, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Tangará da Serra e Alto Garças.

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