
No plano do governo, há intenção para concessão 950 quilômetros de Sinop a Miritituba (PA). Entidades do agronegócio, com a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), têm defendido a construção de ferrovia para escoar parte da produção de soja, milho, algodão, carne e madeira do Médio Norte. O ex-presidente Glauber Silveira já chegou a declarar que os estudos apontam investimentos de R$ 6 bilhões e com o potencial de escoar 30 milhões de toneladas até 2020.
Está em estudo também a ferrovia Transoceânica, com previsão de formar um corredor de escoamento entre os oceanos Atlântico e Pacífico, com expectativa de terminal em Lucas do Rio Verde. Ela partiria do Peru, passando pelo Acre, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, em mais de 4 mil quilômetros. São estimados pelo menos R$ 30 bilhões em investimentos para agilizar o escoamento da produção agrícola, principalmente a mato-grossense.
Essa ferrovia já chamou atenção também de investidores indianos, que recentemente visitaram Rondônia, por onde devem seguir o trilhos saindo de terras mato-grossenses. Eles vem trabalhando com a construção de um laço comercial com o Brasil, na produção agrícola de produtos como soja, milho, cacau, café e madeira do tipo teca.
Em ambos casos, o governo prevê concessão de 30 anos com retorno de investimentos pelos empreendedores.


