
A assessoria ainda informou que um dos parâmetros levando em consideração para o cálculo, é a distância entre as praças, o que vai influenciar em um preço maior ou menor entre elas. “Esse preço médio, de R$ 2,73 é a cada 100 quilômetros, mas há praças cuja distância não chega a essa extensão, é menor, então, consequentemente isso também vai ser levado em consideração no cálculo”, acrescentou. A ANTT já concedeu um primeiro reajuste devido a aumento nos custos, cerca de 10 meses após o leilão de concessão.
A arrecadação está autorizada nas praças nos quilômetros 586,9 (BR-163), próximo a Nova Mutum, km 664,4 (BR-163), em Lucas do Rio Verde e 766,7 (BR-163), em Sorriso, no km 479,1 (BR-364), em Jangada, no 316,5 (BR-364), próximo ao colégio agrícola São Vicente, 383,1 (BR-364), entre a Serra de São Vicente e Cuiabá, km 33,6 (BR-163), na região do distrito de Ouro Branco, 214,4 (BR-364), região de Rondonópolis. Em setembro deve começar a cobrança na praça de Diamantino, no km 579 (BR-163).
O pagamento da tarifa poderá ser feito em dinheiro ou com o serviço de identificação e pagamento eletrônico para veículos, os chamados AVIs (Atomatic Vehicle Identification – em tradução livre, Identificação Automática de Veículos). O sistema que permite o pagamento automático de pedágios por meio de um pequeno aparelho de comunicação via rádio instalado no veículo.
A expectativa é que cerca de 65 mil veículos passem, ao dia, por todas estas praças de pedágio. Com a entrega da duplicação de 10% da rodovia, a concessionária concluirá o conjunto de condicionantes, estipulado em contrato com o governo federal, para dar início à arrecadação.
Conforme Só Notícias já informou, a duplicação dos 10% da rodovia era a única condicionante que ainda estava em aberto. Em setembro do ano passado, a concessionária iniciou os trabalhos do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) e, em março deste ano, fez a entrega das obras de melhoria e recuperação dos 450 quilômetros sob responsabilidade da empresa. Os outros 400 quilômetros que estão em obras são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). 23 quilômetros de duplicação já foram entregues e outros 28 serão entregues na região de Rondonópolis. Com isso, até agosto, a empresa cumprirá suas obrigações e pode iniciar a cobrança de pedágio.


