O juiz da 8º Vara Criminal de Cuiabá, Murilo Moura Mesquita (foto), aceitou a denúncia do crime de latrocínio praticado pelo acusado Júlio César da Silva, 25 anos, contra o professor Pedro Sampaio de Araújo, 52 anos, em agosto, no residencial Recanto dos Pássaros, na capital. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), o acusado amarrou os braços e as pernas da vítima para trás com lençóis e, em seguida, a asfixiou com as próprias mãos e com uma camiseta. “O que causou a morte por estrangulamento e sufocação, com fratura traqueal e do osso hióideo a direita”, narra o texto. O acusado tem, a partir de hoje, dez dias para responder as acusações.
Após matar o professor ele teria subtraído um notebook, um aparelho celular e um anel de formatura. Além do veículo Fiat Uno preto, apreendido sete dias depois do crime, no bairro Dom Aquino. Júlio César foi preso após aproximadamente 20 dias, em uma residência no mesmo bairro.
Conforme o documento, a vítima teria contratado o acusado por R$ 50 para a prática de relação sexual. Em depoimento a polícia, ele confessou o crime. A versão apresentada foi classificada pela promotoria como “ilusória quando disse que não tinha a intenção de matar o ofendido e que o asfixiou porque ele teria tentado penetrar o pênis em seu ânus, o que não teria sido acordado entre eles para o programa sexual”.
O professor, conforme Só Notícias já informou, foi sepultado em Sinop. Pedro chegou no município em 1975, com 13 anos. Estudou na escola estadual Nilza de Oliveira Pipino, onde posteriormente lecionou. Ele era formado em letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat).
Atualmente Pedro lecionava em escolas municipais e estaduais em Cuiabá. Era concursado do estado e do município.