
O secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin destaca que a estrutura atual da dívida, herdada da antiga gestão, deixou para os dois primeiros anos do governo de Pedro Taques (PDT) o início da amortização, do pagamento da dívida. “Enquanto tivemos que desencaixar 1,3 bilhão para manter as finanças públicas em dia, no ano passado foram R$ 700 milhões, pouco mais da metade. A reestruturação da dívida foi planejada para que ela não vencesse antes de 2015”.
Deste montante de R$ 1,3 bilhão, R$ 360 milhões foram usados para a amortização dos quatro contratos de operação de crédito, assinados na gestão passada, que têm como definidor de seu valor, a variação cambial. “O restante da dívida paga este ano é em reais. Isso inclui pagamento de empréstimos pelas obras do Veículo Leve sobre Trilhos, Arena Pantanal, operações com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, algumas parcelas da recuperação de estradas e outros pequenos empréstimos de toda ordem que o Estado tem”.
O estoque total da dívida, consolidado em 30 de junho deste ano, que leva em consideração o dólar a R$ 3,09, bem abaixo da cotação verificada em agosto, quando a moeda estrangeira bateu na casa de R$ 3,50 é de R$6,5 bilhões. A intenção do secretário, conforme compromisso assumido com o governador, é a de reduzir o déficit das finanças públicas para, já no ano que vem, conseguir equilibrar as contas do Tesouro Estadual.
“Hoje temos um impacto da moeda estrangeira que é uma preocupação do governo Pedro Taques. Temos que fazer mais com menos para diminuir o déficit público que era projetado este ano em R$ 2 bilhões. Com austeridade e transparência, queremos entrar em 2016 com as contas mais equilibradas”.


