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Riva deve ser ouvido sobre emissão de cheques da Assembleia para empresas fantasmas

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O ex-deputado estadual José Riva (PSD) deverá retornar, hoje, ao gabinete da juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, para audiência relativa a cumprimento de carta de ordem da ação penal em que ele e o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) respondem pela emissão de cheques da Assembleia Legislativa a empresas supostamente fantasmas, em 1996, quando ocupavam, respectivamente, a primeira secretaria e presidência da Mesa Diretora da Casa.

Riva chegou a comparecer ao Fórum no dia 11 de junho, quando foi designada a primeira audiência do caso, no entanto, devido ao não comparecimento de diversas testemunhas, deixou o local sem ser ouvido. Desta vez, o procedimento é o mesmo. Ele e Fabris serão interrogados somente após a oitiva das testemunhas arroladas. Entre elas, estão o ex-deputado federal Eliene Lima (PSD) e o ex-diretor presidente Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso (Cepromat), Wilson Celso Teixeira, o “Dentinho” (PSD).

Por ter comparecido a audiência marcada em junho, o ex-parlamentar deixou o local intimado para a nova rodada de depoimentos. Fabris, contudo, não foi localizado pelos oficiais de Justiça que afirmam tê-lo procurado em diversas datas e horários no Legislativo, até a semana passada, fazendo com que o relator do processo que tramita no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Pedro Sakamoto, autorizasse sua intimação através do correio.

A defesa do deputado estadual pleiteou que ele fosse interrogado somente na segunda instância, onde corre o processo. No entanto, o desembargador indeferiu o pedido levando em consideração a fase adiantada em que se encontra a tramitação da carta de ordem na Sétima Vara Criminal, com audiência marcada para hoje.

Em tramitação desde 2009, a ação penal visa apurar suposto esquema de desvio de recursos públicos no qual os pessedistas teriam assinados 123 cheques, totalizando mais de R$ 1,5 milhão, e destinados a mais de 30 empresas pela prestação de serviços à Assembleia. Contudo, os valores não chegavam às pessoas jurídicas destinatárias, uma vez que eram sacados e repassados a integrantes do grupo. 

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