segunda-feira, 29/abril/2024
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Governo diz que respeita ordem de prisão de secretários no caso dos grampos e comunica tribunal sobre relatos de oficiais

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O governo do Estado divulgou nota, há pouco, se posicionando sobre a confirmação dos mandados de prisão, expedidos hoje, para coronéis PM Evandro Lesco e Ronelson Barros secretário e secretário adjunto da Casa Militar no caso dos grampos telefônicos irregulares que foram feitos a políticos, servidores e outras pessoas. O governo "respeita a decisão judicial e que os coronéis "gozam da total confiança do governo, e esclarece que, apesar da decretação das prisões, as investigações estão em fase inicial e não há, até onde seja do conhecimento do Governo, nenhum ato que desabone suas condutas de militares e agentes públicos honrados e probos.
Que diante das prisões preventivas do secretário e do secretário adjunto da Casa Militar, Lesco e Barros, respectivamente, o governador Pedro Taques determinou o afastamento provisório e não remunerado dos dois secretários, até que se esclareçam as investigações sobre ambos".

A assessoria acrescenta que " o governador anuncia a nomeação do coronel Wesley de Castro Sodré, atual Comandante Regional do CR 7 (Tangará da Serra e região) para responder interinamente pela Chefia da Casa Militar. Quanto às prisões do Tenente Coronel Januário Antônio Edwiges Batista, atual Comandante do 4º Batalhão, em Várzea Grande, e do Cabo Torezan, cedido ao Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual, o Governo do Estado acompanhará as investigações sobre suas atuações"

Taques revela que, "assim que tomou conhecimento de que dois oficiais militares do Alto Comando da PM (coronel  Alexandre Mendes, corregedor Geral da PM e Victor Fortes, diretor de Inteligência) estiveram na Casa Militar na manhã desta sexta-feira para revelar a possibilidade de prisão de membros do governo, inclusive recomendando que se “preparassem”, tomou a única medida que lhe competia, que foi a de comunicar o fato ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, uma vez que a atuação dos dois militares caracterizaria, em tese, crimes de violação de sigilo judicial e obstrução da justiça, recomendando ao presidente do Tribunal, desembargador Rui Ramos, que tomasse as providências que julgasse apropriadas ao caso. Como autoridade pública e professor de Direito, o governador não poderia se omitir diante dos fatos supostamente ilegais trazidos ao seu conhecimento, sob pena de cometer o crime de prevaricação, pois não coaduna com vazamentos ilegais, em respeito às decisões judiciais. O governador também comunicou o fato ao secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, que já encaminhou a notícia do suposto crime ao Ministério Público da Auditoria Militar. Por fim, o governador acredita na Justiça e nas instituições democráticas, reitera sua convicção de que a verdade prevalecerá, e que ao final das investigações os verdadeiros culpados serão identificados e punidos na forma da lei."

Esta tarde, conforme Só Notícias já informou, Taques mudou o comandante geral da PM. O coronel Jorge Magalhães deixou o cargo após os vazamentos de dados da investigação sobre responsabilidades dos grampos telefônicos. O coronel Marcos Cunha, atual secretário adjunto de Segurança, assume o comando geral da corporação. 

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