sábado, 27/abril/2024
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Sinop: Norte Agro Show termina hoje abordando tecnologia e planejamento sucessório

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Só Notícias/Agronotícias (foto: assessoria)

A Norte Show termina esta tarde, em Sinop, e o ciclo de palestras, no parque de exposições da Acrinorte, a partir das 13hs, abordará ‘novas tecnologias para qualidade, segurança e boas práticas em tecnologia da aplicação, com Ulisses Antoniassi. ‘A chave para o desenvolvimento máximo na cria’, será detalhada por Luiz Fabiano de Jesus. Os advogados Roberto Podval e Odel Antum farão palestra sobre ‘o direito penal e o agronegócio.  ‘Plantabilidade de grandes culturas e regulagem de semeaduras’ serão abordadas pelo professor da Unesp, Paulo Arbex. O consultor Fernando Lourenço fará palestra sobre ‘planejamento sucessório – continuidade do agronegócio’. A ‘energia solar, nova atividade no agronegócio’ é a penúltima palestra do evento. E o executivo Paulo Hermann, presidente de uma companhia fabricante de colheitadeiras e tratores, fará palestra ‘tecnologia para o agro’.

Ontem, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina e o governador Mauro Mendes estiveram na Norte Show, onde mais de 160 expositores estão fazendo negócios.

No ciclo de palestras,  André Galindo, especialista em carne bovina, abordou o “Conceito Farm-to-Table”, tratando de como as exigências do produtor final têm impactado na produção de carne. “O cliente hoje está buscando muito mais qualidade que quantidade. Está disposto a pagar mais por um produto de alta qualidade. Eu costumo dizer que é impossível consertar uma carne no frigorifico ou no ponto de venda. Ela precisa nascer de qualidade. Isso pede investimento em genética, nutrição, manejo, e isso tudo nasce na fazenda. A partir daí, a cadeia produtiva começa se desenvolver com qualidade. Nosso trabalho hoje é buscar o que deseja o cliente e voltar na produção até a fazenda, orientando sobre o tratamento que terá o resultado esperado pelo cliente”, afirma.

O pesquisador da Embrapa Gado de Corte, professor doutor Antônio Nascimento Ferreira Rosa, trouxe a discussão sobre o tema “Da Cria ao Abate – Mais Carne, Mais Lucro”. Segundo o palestrante, embora os números da atividade pecuária no país sejam significativos, não pode se deixar acomodar.  “O Brasil evoluiu muito. Pensando nos últimos 30, 40 anos, saímos de uma condição de insegurança alimentar para o segundo maior produtor de alimentos do mundo. Somos os maiores exportadores de carne, vendendo apenas 20% da nossa produção. Um progresso extraordinário, mas não podemos nos acomodar. A primeira etapa são as boas práticas de criação: nutrição, manejo, saúde, gestão do negócio. Só depois disso é que teremos uma genética que responda a essas condições de meio”, pontua.

Para abordar os resultados do melhoramento genético na pecuária, o zootecnista Marco Gambale, abordou “os efeitos da genética no sistema produtivo” apontando as formas de como a busca por resultados podem ser atingidos com o tratamento adequado.  “A genética impacta diretamente no sistema produtivo e na eficiência, quer seja técnica ou rentável, lucrativa. Então, se eu tenho um ganho médio diário de um animal, de cem gramas a mais, que parece ser nada, o impacto é assustador no sistema. Se eu tenho uma fazenda de sistema tradicional, que ganha R$ 300, R$ 400 por hectare, com cem gramas a mais eu posso aumentar em até mesmo duas vezes o lucro”.

O advogado Eduardo Montenegro Dotta trouxe uma palestra a fim de mostrar formas de financiamento, visando expor ao produtor as muitas possibilidades que existem nesse meio. “A importância desse assunto é latente. O agronegócio tem condições de crescer muito, sempre teve no Brasil. A gente tem uma pauta pela frente que se, bem implementada pelo Governo – com reforma da Previdência e demais ajustes governamentais e institucionais, vai tornar o ambiente propício para o agro, que vai precisar de fontes de financiamento para implementar a produção e consequente desenvolvimento desse nicho de mercado. Nossa intenção é mostrar formas de financiamento inovadoras, através da emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), utilização de fundos e investimentos, sem abandono das formas tradicionais através de bancos e cooperativas de crédito”, finaliza, através da assessoria.

 

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