sexta-feira, 19/abril/2024
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Biah Rodrigues, mulher de Sorocaba, relata parto de 11 horas

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Social News (foto: reprodução/Instagram)

A mulher do sertanejo Sorocaba, Biah Rodrigues, postou em seu instagram, um relato detalhado sobre o trabalho de parto, do primeiro filho do casal, Theo. Entre a bolsa estourar até o nascimento, foram 24 horas. Ela conta também que na manhã de sábado notou que havia saído de dentro dela algo “melequento e escuro”, o tampão mucoso.

“Na manhã do dia 16-05, a ida ao banheiro me trouxe uma leve preocupação. percebi que havia saído algo diferente de dentro de mim (melequento e escuro), liguei para médica para saber do que se tratava aquilo e para que ela pudesse me orientar. Assim que viu, disse que era o tampão mucoso ( uma rolha que fecha o colo do útero da gestante). Perguntei se ela teria certeza e ela confirmou novamente. Imediatamente me vieram as lembranças das orientações da Doula, mantive a calma para liberar bons hormônios e não liberar adrenalina. Continuei o dia como se nada estivesse acontecendo, soube entre uma consulta e outra, que após a descida do tampão, ainda poderia levar horas para que meu filho viesse. Avisei ao Fernando, que esta no haras que fica 1h e 30min de SP, pedi que ficasse tranquilo e avisei que estava tudo sob controle. Continuei calma, tomei um banho quente, preparei meu café da manhã, me alonguei, organizei a casa e ainda queria fazer uma caminhadinha até o mercado, comprar uma pipoca, mas minha médica achou melhor não sair por causa da quarentena. Quase no final da tarde, após ter passado o dia com dores quase imperceptíveis, senti uma agua escorrer pelas minhas pernas, pensei que não teria segurado a vontade de ir ao banheiro. Já aguardando a visita da médica que nos examinaria para saber se estava tudo bem com a gente, chegou por volta das 16h e logo viu que a bolsa havia rompido. Após uma análise rápida, eu estava com apenas 1cm de dilatação e pequenas contrações, tudo tranquilo e sob controle. Eu tive vontade de cozinhar e preparei um delicioso risoto de camarões pré parto. Hahaha enquanto cozinhava, fazia alguns agachamentos. Nossa médica esteve o tempo todo com a gente nos acalmando e nos orientando. Passamos o dia quase que como um dia comum. Rs. Fomos para o hospital mais ou menos às 23h, fiz a cardiotocografia, ouvimos os batimentos do Théo, tudo continuava super tranquilo nada de dores intensas. Fomos para o quarto do hospital, para descansarmos pois era provável que teríamos uma madrugada longa. As 2 da manhã, acordei com as contrações um pouco mais fortes, algo como uma cólica menstrual, logo voltei a dormir. As 4h da manhã as contrações ficaram mais intensas e 6h já descemos para sala de parto. Começamos a fazer exercícios passados pela Doula para estimular a dilatação e afinar o colo do útero. Fizemos vários exercícios, mas as contrações haviam parado. Entramos com umas manobras para estimular a indução natural, a base de aramoterapia, óleos essenciais e mais exercícios, incluindo agachamentos. Depois de um tempo as contrações foram voltando cada vez mais intensas. Me perguntaram o grau da dor de 0 a 10, para mim já estava no grau 8. E nem imaginava o que estava por vir. Após o aumento das contrações, a médica examinou-me novamente e só havia dilatado 2,5cm mas o colo estava fino. Naquele momento pensei que não era possível tanta dor e ainda faltar tanto pra dilatar tudo. As contrações continuaram aumentando, cada vez mais intensas. Fui para o exercício de bola dentro da banheira com agua quente, massagem nas costas, e me lembro de tomar um sorvete de limão. As contrações eram cada vez mais intensas e com curtos prazos de tempo para voltarem. A cada contração tentava me concentrar na respiração para que passasse o mais rápido. Meu marido, Fernando, esteve o tempo todo ao nosso lado, dando forcas e coragem para que eu não desistisse. Me dizia que se possível pegaria a minha dor para ele, pra que pudesse suportar aquelas contrações tão intensas. Elas eram cada vez mais intensas e mais intensas, e após mais um exame da médica só havia dilatado 5cm. Logo me perguntei se iria aguentar. Tive medo, muito medo, a cada contração ela vinha mais intensa e com curto prazo de tempo de uma para a outra. Após algumas come esse curto prazo de tempo de uma para outra, percebi que elas estavam contínuas. Eu já havia ultrapassado o meu limite, não aguentava mais e falei que não dava mais conta de continuar, naquele momento eu desisti daquele tão sonhado parto. Após mais um exame da médica, havíamos pulado para 8cm de dilatação. Pensei: está tão perto, eu já havia passado por tudo aquilo para chegar aos 8cm e desistir. Só que mesmo pensando assim naquele momento as dores eram mais fortes que a minha própria vontade, era difícil até para raciocinar o meu desejo. Estava mesmo na “partolandia”. Antes de tudo, antes de entrar naquela sala de parto e de todas aquelas dores, eu havia pedido a minha médica que não me deixasse desistir se tudo estivesse bem comigo e com o Théo, que ela não me levasse para uma cesária sabendo que eu poderia ir mais longe com aquelas contrações. E naquele momento de desistência da minha parte, ela se prontificou assim que decidi pela casaria, para fazermos a analgesia e após melhorar a dor eu decidiria se optaria mesmo pela cesária. E eu já havia decidido, não queria mais nem conversas a respeito. Ainda com dores eu chamava pelo anestesista, para que pudéssemos ir logo para cesária, ele demorou poucos minutos que para mim foram eternos minutos. Quando o anestesista entrou naquela sala, logo eu pedi pelo amor de Deus que me desse uma anestesia para ir pra cesária. Eu repetia sangue de Jesus tem poder, sangue de Jesus tem poder a cada ultimas dolorosas contrações. Mesmo após a analgesia, eu ainda mantive a mudança para o parto cesária porque a dor ainda não tinha aliviado. Todos me pediam calma que a analgesia iria fazer efeito e as contrações iriam doer menos. A médica resolveu fazer um último exame, e lá estavam 10cm dilatados, porém o Théo estava um pouco alto e transverso. A analgesia fez efeito e eu vi que poderia continuar. A equipe médica iniciou as técnicas de Spinnig babies e nesse instante eu fiquei muito sonolenta. Eu dormia alguns segundos durante essas manobras. Graças a Deus e a equipe as manobras deram certo. Ele ja estava baixo e posicionado, pronto para sair. Logo ouvi… Olha, é cabeludo! Imediatamente despertei, e e pensei como Deus era perfeito, eu sei que ele esteve comigo o tempo todo. Estavam sentindo os cabelinhos do meu filho, ele estava nascendo. Me colocaram rapidamente na banqueta de parto, eu estava em êxtase, e acreditem se quiser, nesse momento eu pedi maquiagem, queria esta linda para o encontro mais lindo e esperado da minha vida. Lá se foram mais oito forças para que eu pudesse senti-lo escorregando. Ele nasceu! Lindo, precioso e abençoado por Deus.”, escreveu ela.

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