Quase dois meses depois, as autoridades de saúde do município de Tangará da Serra confirmaram esta semana que duas pessoas que morreram na cidade no mês de abril foram vítimas da hantavirose, doença transmitida pelo rato silvestre. A primeira vítima foi o administrador de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), Guner Dorvalino dos Santos (32), que ficou cinco dias internado em um hospital da cidade, mas não resistiu.
A segunda vítima do roedor foi a ruralista que vivia com a família em um assentamento rural próximo à cidade. Sonires Galhardo da Silva, 38 anos, e a família moravam em meio a lixo e muita ração animal espalhada pela casa. Para a Vigilância Sanitária, estes poderiam ser uma das causas que levaram Sonires a contrair a doença. Além disso, os agentes da vigilância sanitária detectaram que o pasto para criação de gado ficava muito próximo à casa de Sonires.
Em abril, o secretário Municipal de Saúde, Mário Lemos apontou uma outra versão para o caso da ruralista. "Embora a paciente morasse aqui no município, ela esteve no município de Sapezal por um período que é compatível ao período de incubação. Há uma possibilidade muito grande de embora ela ter manifestado a doença aqui, ela ter sido contaminada lá", ressaltou Lemos.