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Registradas mais 23 por mortes em decorrência do Coronavírus em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: Andrea Rego de Barros/assessoria)

Hoje foram registradas pela secretaria de Estado de Saúde mais 23 mortes causadas pela infecção da Covid-19, em Mato Grosso. A média móvel apontada no boletim de hoje é menor que ontem quando foram informados 34 falecimentos. Na terça-feira houve diagnósticos de 26 mortes, na segunda-feira 25 e, no domingo, 14.

Com os diagnósticos relatados hoje, o número de vítimas subiu para 5.237. Também foram notificadas 1.202 novas confirmações de casos. Agora, são 223.054 infectados, sendo que 8.305 estão em isolamento domiciliar e 208.482 estão recuperados.

Consta ainda no painel da secretaria que 298 estão internados em UTIs públicas e 287 em enfermarias públicas (entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19). Isto é, a taxa de ocupação está em 80,54% para UTIs adulto e em 33% para enfermarias adulto.

Cuiabá lidera o número de casos com (47.775), seguido de Rondonópolis (15.480), Várzea  Grande (14.448), Sinop (11.734), Sorriso (9.537), Tangará da Serra (9.445), Lucas do Rio Verde (8.700), Primavera do Leste (6.694), Cáceres (5.211) e Nova Mutum (4.669).

O documento ainda aponta que um total de 191.180 amostras já foram avaliadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) e que, atualmente, restam 371 amostras em análise laboratorial.

 

Conforme Só Notícias já informou, o prefeito Roberto Dorner (Republicanos) baixou, hoje, novo decreto determinando toque de recolher em Sinop, a partir desta sexta-feira, entre às 23h e 5h, como forma de contenção e prevenção aos casos de Coronavírus, que vem crescendo nos últimos dias, e também levando em consideração a alta taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva exclusivas para tratamento da doença. A medida segue até o próximo dia 19.

A Associação de Bares, Restaurantes e Similares é contrária a redução no horário noturno de atendimentos. “Não concordamos com o decreto, principalmente do horário de funcionamento. Somos uma classe que já vem sendo prejudicada desde o início da pandemia, e com esse decreto do Estado, com restrição de público, já vínhamos seguindo, com menos mesas, tomando as medidas de segurança e fazendo nossa parte”, apontou o empresário e representante da associação, Wagner José Rank.

O médico infectologista Ricardo Franco Pereira afirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que o toque de recolher decretado hoje não ajudará na redução da taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para tratamento da doença nos hospitais particulares e no Regional em Sinop.

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