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MT: 267 mil crianças devem ser vacinadas contra poliomielite

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Mato Grosso deverá imunizar 267.708 crianças de zero a 4 anos e 11 meses contra paralisia infantil a partir do próximo sábado (20). Já foram disponibilizadas 375 mil doses da vacina ao Estado que estarão à disposição da população em 1,6 mil postos, nos 141 municípios, com a mobilização de pelo menos 4,7 mil profissionais e colaboradores. Nas localidades mais distantes, rurais e aldeias indígenas de difícil acesso, o trabalho será feito por 12 veículos com postos móveis de vacinação. Na Capital, a meta é imunizar 100% das 44.173 crianças, sendo 9.124 menores de 1 ano e 35.049 crianças de 1 a 4 anos; em Várzea Grande cerca de 25 mil meninos e meninas também serão vacinados. Na maioria das cidades, a campanha se estenderá até o dia 3 de julho.

A gerente do setor de imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, Álese Oliveira Nascimento, explica que na primeira etapa da campanha, no ano passado, houve uma cobertura de 98,1%, deixando cerca de 930 crianças apenas sem ter acesso à "gotinha", mas a totalização aconteceu na segunda etapa, em agosto. Além de proteger diretamente às crianças, o objetivo é eliminar o vírus poliomielite no ar, estabelecendo uma proteção coletiva no ambiente contra a versão selvagem que não foi erradicada no mundo. "Estamos suscetíveis a entrada dela no país a qualquer momento".

No dia "D", todas as unidades de saúde estarão abertas das 8h às 17h. É importante levar o cartão da criança para que, na ocasião, as vacinas em atraso possam ser atualizadas. O interessante de aderir no sábado é que só na Capital, 86 postos estarão atendendo. Mas quem não conseguir comparecer nesse dia, deve estar atento para cumprir o prazo estabelecido. Durante a semana, as unidades de saúde estarão com atendimento prioritário, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

O último registro da doença no Brasil foi em 1989, mas doença é considerada endêmica pela Organização Mundial da Saúde na Nigéria, Índia, Afeganistão e Paquistão. A transmissão é fecal-oral. O agente penetra no organismo (garganta e intestinos). Em seguida, dissemina-se pela corrente sanguínea até infectar o sistema nervoso, onde a sua multiplicação pode ocasionar a destruição de células (neurônios motores), o que resulta em paralisia flácida.

 

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