A lipoaspiração está cada vez mais sendo procurada para melhorar a estética e corrigir imperfeições. Mas alguns cuidados devem ser tomados antes das cirurgias. O cirurgião plástico Assaad Naim, que está em Sinop há mais de 3 anos, alerta que a lipoaspiração não tem a finalidade de emagrecer, mas sim de reter excessos de gorduras para a delineação do corpo. Segundo ele, muitas pessoas procuram o tratamento com o objetivo de emagrecer, mas o ideal é a pessoa emagrecer primeiro, para depois fazer a cirurgia, pois após o emagrecimento aparecem as chamadas gordurinhas localizadas. “Uma vez que é feita a consulta, avalia o paciente se terá beneficio com a cirurgia ou não”, relatou.
A idade mínima para submeter-se a uma cirurgia é 18 anos, pois até essa idade o corpo ainda está em transformação. O cirurgião também observa que após os 40 anos, em muitos casos, o resultado não é tão eficiente, pois a pele é mais fraca, não tem tanta elasticidade. “A indicação é que a pessoa tenha consciência e motivo para fazer a lipoaspiração, pois é um ato cirúrgico, que tem todos os benefícios de um ato cirúrgico, mas pode ter prejuízo para quem não se cuidar”, relatou. “Tem gente que sabe o que quer, o que a plástica ajuda, mas há outros que acreditam que ela faz tudo, que e a plástica soluciona o problema”, completou.
Assaad alerta que a cirurgia também tem seus riscos e que existem formas das pessoas os evitarem. “Procurar um profissional correto, que pode ser consultado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, perguntar para quem já fez a cirurgia, e com quem fez”, orientou.
Segundo ele, estatísticas apontam que 30% das pacientes ficam com grau de retoque: “Quando estamos fazendo a cirurgia, o tecido incha, e não tem 100% de certeza de que tudo vai ficar igual. Depois de alguns meses, quando desinchar, tem que tirar esses excessos para ficar tudo igual”.
Só Notícias apurou que o tratamento começa com uma consulta e termina cerca de um ano após a cirurgia, período em que são feitas drenagens linfáticas, para retirada de líquidos que se acumulam no local. No período de 3 meses após a cirurgia, a paciente deve usar uma cinta compressiva, para facilitar na cicatrização da pele, onde são feitos os pontos para a retirada dos excessos de gordura, que variam de 2 a 5 milímetros.