Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e do Escritório Regional de Saúde de Sinop estão fazendo um levantamento entomológico nos bairros da cidade, com o objetivo de localizar criadouros do mosquito transmissor da malária – anopheles. Segundo a coordenadora da vigilância ambiental do Escritório, Marinês Brouwers, nesse período de chuvas há uma maior incidência de focos de mosquitos, que se reproduzem em águas paradas.
Mesmo estando abaixo dos índices de presença do mosquito, Sinop é um dos poucos municípios que possui focos do anopheles no perímetro urbano. Marinês explica que isso se deve a existência de muitas áreas de matos, que são bons criadouros do mosquito. Os últimos levantamentos foram feitos nos meses de outubro e novembro.
A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, mas é transmitida ao homem pelo mosquito. E pode ser transmitida por meio de compartilhamento de seringas, transfusão de sangue, até mesmo da mãe para o feto, na gravidez.
A doença ataca as células do fígado e os glóbulos vermelhos (hemáceas), que vão sendo destruídos. Entre os sintomas estão dores de cabeça, mal estar, febres intensas, que vão e voltam, e dores musculares. A extensão da doença varia conforme o tipo do protozoário, e pode chegar até a 20 dias.