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Lei seca reduziu mortes no trânsito em 22%, diz governo

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Um ano depois da chamada Lei Seca entrar em vigor no país, ampliando as sanções para os motoristas flagrados dirigindo alcoolizados, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, considera positivos os resultados trazidos pelo endurecimento da legislação, principalmente em relação à mudança verificada na postura dos cidadãos. Ele acredita, no entanto, que ainda existem muitos desafios, como a ampliação da fiscalização por parte das autoridades policiais para todos os municípios brasileiros.

De acordo com dados divulgados hoje (17) pelo ministério, houve queda de 22,5% no número de mortes em consequência de acidentes de trânsito. Ainda segundo o ministério, os atendimentos às vítimas desses desastres, em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), caíram 23%, quando comparado o segundo semestre de 2007 com igual período de 2008.

"Temos que comemorar porque são números estimulantes, embora ainda tenhamos pela frente um grande desafio, que é ter em todo o Brasil, em cidades de porte médio e menor, a radicalização dessa fiscalização", disse Temporão.

"Ficamos indignados com os números de óbitos por dengue, mas, quando comparamos com os de trânsito, percebemos que existe uma guerra a cada dia. São mais de 17 mil mortes por ano que têm como causa a relação entre álcool e direção", destacou ele, ao participar hoje (17) de um seminário sobre desenvolvimento na primeira infância, no Rio de Janeiro.

Nos primeiros meses após a entrada em vigor da lei, assinalou o ministro, a redução no número de acidentes foi mais "drástica, tendo arrefecido um pouco depois". Ele defendeu, no entanto, que o país precisa persistir para que toda a população desenvolva a consciência de sua responsabilidade em não misturar álcool e direção.

"O país está no caminho certo. Precisamos persistir para transformar a lei numa questão incorporada no cotidiano de todos os homens e mulheres. Hoje, a presença da polícia multando, detendo e apreendendo a carteira de motorista é fundamental para termos lá na frente o cidadão incorporando isso como uma responsabilidade dele", acrescentou.

 

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