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Faltam médicos para Sinop, confirma secretário

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A ampliação de atendimentos nos postos de saúde e no Pronto Atendimento (PA) de Sinop está esbarrando na falta de médicos. A confirmação é do secretário de Saúde, Valério Gobbato. Hoje, a secretaria está com déficit de, pelo menos, três profissionais.
Segundo ele, no último concurso, ano passado, foram oferecidas dez vagas, mas apenas dois assumiram. “Mesmo com os salários mais atrativos em relação a outras regiões, encontramos dificuldades”, explicou. O salário para o clínico geral é de, aproximadamente, R$ 9 mil.

Gobbato explicou, ao Só Notícias, que esta é uma das maiores dificuldades da pasta e que vem tentanto contato com profissionais em outras regiões para reforçarem o quadro da secretaria. Três PSFs – Programas da Saúde da Família – que estão concentrados no posto central devem ser desativados e transferidos para outros bairros, possivelmente o Jardim das Violetas, Imperial e Nações, mas dependem de equipes para fazer os atendimentos. Além do médico, o programa exige enfermeiros, odontologistas e técnicos.

Sinop é a quarta maior cidade do Estado, a maior da região Norte com cerca de 120 mil habitantes, e vem se tornando, nos últimos anos, referência na saúde. Este ano, seis Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) entraram em funcionamento, atendendo pacientes de todo o Estado. É o primeiro do Nortão a oferecer esse serviço, bem como a ala de oncologia, que está em operação desde o ano passado.

Atuam na saúde pública em Sinop 56 médicos, sendo 16 nos PSFs e 40 no Pronto Atendimento (PA), entre clínica geral e especialistas. Só Notícias apurou que, em todo o pólo, que abrange 17 cidades, são cerca de 230 médicos registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM).

Desde o ano passado, também está em funcionamento no município uma delegacia do CRM, que atua na fiscalização do exercício da profissão, além de emitir novas carteiras, validar títulos e atender outras demandas da classe médica.

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