sexta-feira, 4/julho/2025
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Dezesseis médicos já desistiram da demissão em Cuiabá

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Quatro dos 22 médicos cirurgiões que haviam pedido demissão do Pronto-Socorro de Cuiabá retornaram ontem às atividades e trabalharam normalmente no Box de Emergência no plantão entre às 7h e 19h. Com o final do movimento grevista, aos poucos a rotina do PS começa a normalizar. Os demissionários têm 10 dias para assinarem os pedidos de reconsideração.

O médico Danison Reis disse que fez 2 cirurgias (1 pessoa com apendicite e a outra baleada) até por volta das 16h30. Segundo o médico, por conta da reforma por que passa o PS, as condições encontradas pioraram, já que os casos de ortopedia, clínica geral e pediatria estão sendo atendidos no mesmo espaço. Antes os setores eram separados.

Também trabalharam no plantão os médicos José Antônio de Figueiredo, Talel Omais e Carlos Evaristo Metelo Costa e Silva.

Até o final da tarde de ontem, 16 médicos (6 cirurgiões, 2 anestesistas, 6 pediatras e 2 clínicos) já haviam assinado o documento pedindo a reconsideração da demissão. O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) considera que dos 28 cirurgiões, 23 (e não 22 como informa a prefeitura) protocolaram pedido de demissão. Destes, só uma médica que se demitiu e já saiu do Estado não deve voltar. Dos mais de 40 médicos que pediram demissão, a expectativa é que a maioria assine os pedidos de volta nos próximos dias.

O anestesista Gerry Willian Cunha, 42, que trabalha há 5 anos no PS foi um dos médicos que se demitiu e decidiu retornar. "No plantão de sábado à noite já estarei cumprindo normalmente com o trabalho", disse o médico.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a escala de serviço do PS deverá ser elaborada em 10 dias assim que se souber exatamente quantos médicos decidiram retornar ao trabalho.

Com o reinício da normalidade, os pacientes graves que estavam sendo conduzidos para as policlínicas e também para o PS de Várzea Grande já podem ser conduzidos para a unidade da Capital.

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