Na semana do Dia Nacional de Combate ao Fumo, os trabalhadores da capital comemoram a queda em 53% no percentual de fumantes passivos no local de trabalho nos últimos nove anos. O percentual de fumantes passivos nesse ambiente passou de 13,4% em 2009, para 6,3% em 2017. Os dados são do último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017), do Ministério da Saúde. O estudo verificou também redução na frequência entre os fumantes passivos no domicilio.
A pesquisa apontou ainda uma redução significativa nos percentuais de passivos no local de trabalho entre os homens e mulheres em Cuiaba. Em 2009, as mulheres representavam 7,9%, passando para 3,4% em 2017. Já entre os homens o percentual era de 19,3% e reduziu para 9,4% no ano passado. Os dados apontam ainda que a frequência de fumantes passivos no local de trabalho diminuiu com o aumento da escolaridade para ambos sexos.
“Houve um avanço importante na redução da exposição de pessoas ao fumo passivo, e esse impacto foi verificado após a regulamentação da Lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, narguilés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo. No entanto, ainda é preciso continuar fiscalizando os locais de trabalho e dar continuidade com a política de aumento dos preços de cigarros. O aumento no preço tem impacto direto na redução de fumantes no país”, afirmou a diretora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Maria de Fátima Marinho.
A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53 mil entrevistas.