Hoje é o segundo dia de paralisação dos médicos que atendem no Pronto Socorro de Cuiabá e nos Postos de Saúde da Família – PSFs. O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso informa que os profissionais estão atendendo os casos de urgência e emergência – "com risco iminente de morte". Consultas e outros procedimentos estão suspensos por tempo indeterminado. Hoje à tarde a categoria terá assembleia geral para detalhar o andamento das negociações com a prefeitura. A principal cobrança é por melhores condições de trabalho na rede pública. Os profissionais cobram melhores equipamentos e materiais básicos para desempenharem suas atividades no dia-a-dia.
Semana passada, a direção do sindicato fez um protesto na capital pedindo solução para o problema e a demissão do secretário de Saúde, Luiz Soares. Eles foram recebidos pelo prefeito Wilson Santos que pediu para a categoria reavaliar a decisão e manter o atendimento no Pronto Socorro e PSFs até que as demais exigências fossem atendidas. O sindicato aponta que há "omissão dos gestores em corrigir deficiências".
O sindicato informou hoje, ao Só Notícias, que 23 médicos do Pronto Socorro pediram demissões. Pediatras e profissionais de outras especialidades também deixaram unidades dos PSFs e o número de demissionários chega a 44.