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Criança morre de gripe H1N1 no Nortão

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Uma menina índia de 2 anos morreu no Hospital Regional de Colíder com sintomas de Influenza A (H1N1). Ela era da etnia Panará e na região já ocorreram outros 3 casos de contaminação de indígenas por gripe suína, porém, com exceção da criança, os outros pacientes evoluíram para a cura e voltaram para suas aldeias de origem. Com mais este registro, sobe para 32 o número de óbitos em Mato Grosso.

No atestado de óbito da menina a causa da morte foi apontada como pneumonia, porém o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Caiapó, que atende a a etnia Panará, garante que foram coletadas amostras do corpo da criança para investigação sobre a gripe suína. No Hospital Regional de Colíder, os atendentes estão orientados a dar informações sobre o caso somente pessoalmente. A morte ocorreu na tarde de terça-feira (17), por volta das 14h.

A saúde indígena há tempos tem apresentado problemas em Mato Grosso. A chegada da gripe suína e o contato dos índios com os não-índios terminou sendo uma preocupação por conta da contaminação.

Os primeiros registros do doença entre indígenas em Mato Grosso foram entre os Xavantes de Barra do Garças. Diante dessa preocupação, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) distribuiu centenas de panfletos na linguagem da etnia orientando sobre a prevenção contra a gripe suína. O material foi distribuído nos 6 pólos-base que compõem a etnia Xavante, para cerca de 15 mil índios. A medida foi considerada insuficiente pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que entende que o problema de saúde indígena e contenção da Influenza A (H1N1) deve ser resolvido com um trabalho efetivo dentro da aldeia, o que não tem ocorrido. A Funasa pede que os índios mantenha-se nas aldeias e evitem seguir para as cidades, impedindo a contaminação entre os cerca de 30 mil índios, das 42 etnias existentes no Estado.

Entre os não-índios, a última morte registrada pela gripe suína ocorreu no dia 13 de novembro, quando uma mulher de 25 anos foi a óbito no Hospital Santa Helena, em Cuiabá, com suspeita de contaminação pelo vírus. Ela era moradora de Sapezal e deu entrada na unidade de saúde da Capital no dia 13.

Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), das 32 mortes notificadas pela doença, houve a confirmação de 22. Sete foram descartadas e 1 caso aguarda resultado do exame. Os 2 últimos óbitos são monitorados pela Secretaria de Estado de Saúde. As mortes foram confirmadas em Cuiabá (1), Barra do Garças (2), Nobres (1), Várzea Grande (2), Diamantino (1), Rondonópolis (7), Primavera do Leste (1), Sorriso (1), Campo Novo do Parecis (1), Paranatinga (1), Campo Verde (1) e Campinápolis (1).

 

 

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