Alta Floresta registrou no primeiro semestre do ano 21 casos de malária e a Vigilância Ambiental revela que a contaminação não ocorreu no município, mas foi ‘importada’ de outras cidades ou Estados. Isto é, pacientes que residam na cidade mato-grossense mas estejam trabalhando em outras localidades. De acordo com o coordenador Claudiomiro Vieira, a maior parte dos casos foi contraída em áreas de garimpo.
As regiões do Estado do Pará onde ainda é realizada esta atividade figuram como principais pontos de contaminação. “A pessoa já chega com o sintoma, doente. Ela começa a passar mal [ no local de trabalho] e vem para Alta Floresta. Por meio dos exames conseguimos comprovar”, declarou Vieira, ao Só Notícias. O total de confirmações mostra-se dentro do quadro aceitável. “Estamos com dois anos sem casos locais. E quando tínhamos eram poucos [registros]” complementou Claudiomiro Vieira.
De acordo com ele, mesmo os índices estando dentro da condição de aceitável, é preciso manter os trabalhos preventivos. A orientação para a população é procurar auxílio médico quando haver. Agentes do departamento têm prestado orientações para a população sobre a doença.